sexta-feira, dezembro 30, 2005

Não sei se ando triste com a chegada do fim do ano ou o fim do ano está piorando a minha tristeza.
Sei que é só um momento. Não sou assim 24 horas por dia (nem conseguiria), mas está difícil, muito difícil me manter animada.

Hoje cedo estava ouvindo rádio e os comentários do balanço do ano.

Bem, vim fazendo o meu: foi um ano estressante em todos os sentidos.

Profissionalmente, não posso reclamar. Sou reconhecida no que faço.

Pessoalmente, tive muitas experiências num único ano. Experiências as quais jamais sonhei em ter.
Em poucos meses muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo e me modificaram profundamente. Uma iniciação de Reiki, a ayahuasca, a iniciação do xamanismo, outra iniciação agora no fim do ano. Isso lembrando bem por cima.

Tudo isso me modificou muito. Não sei se para bem ou mal. Ou simplesmente, mudei.

Outra coisa que aprendi: bem e mal não existem.

Não estou à altura de julgar nada nem ninguém. Quando o calo apertado é o que está no nosso pé, a história se modifica. Então honre o calo alheio e não julgue. Essa foi uma das minhas lições desse ano.

A vida é feita de escolhas. Sou eu que faço as minhas, e é da minha responsabilidade se ganho ou perco com elas. E ninguém tem nada com isso (voltei ao calo).

Nunca posso dizer nunca.

E por aí vai.


Dessa vez não sei se vou fazer meu ritual de passagem, como no ano passado. Apesar que TUDO que pedi no fim do ano passado tenha se consolidado com perfeição, não estou certa se tenho equilíbrio emocional suficiente para fazer meus pedidos dessa vez.



“Quando os deuses nos querem punir, atendem nossas orações”.

Oscar Wilde

Nada mais impecável que a frase acima. Às vezes, simplesmente não sabemos pedir, ou pedimos achando que conhecemos o que é certo e errado, o que é bom e mau.
Somos meros elementos da grande teia da vida. E depende apenas de nós o rumo que ela vai tomar. Qualquer que seja.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Presentes de amigo secreto

Sempre fui reticente em participar de amigos secretos.
Acho muita falsidade, a galera se odiando o ano inteiro, e dar presentinhos e abraços no Natal, naquele clima de confraternização.
Quem me conhece sabe que não tolero hipocrisia.
Bem, esse ano organizei um (com a galera do Anchieta) e fui obrigada pelo chefe a participar no da empresa.
Pois fui feliz nos dois. E não só na qualidade dos presentes mas na dos amigos também.
No amigo secreto do Anchieta, não corria risco de tirar ninguém que tenho algum tipo de desavença ou que desgoste. São todos uns amores!
E quem me tirou foi a Val. E acertou em cheio no meu presente. O livro do Terry Brooks é fantástico, apesar que não consegui concentração para ler mais que 60 páginas até agora.
No amigo secreto da Camarinha, que me tirou foi o Cheré, nosso especilista em cinema. Um figura rara, como poucos que já encontrei. Meu presente também foi impecável: o Almanaque dos Anos 80, que já rendeu muitas risadas em casa (eu estava precisando mesmo).
Quanto aos que tirei, acho que acertei sem acertar.
Adoro presentear, mas sempre fico na dúvida se acertei. Eu sei que um deles foi tão na mosca que ele já tinha o presente... Coisas da vida...
Vou fazer o que? Era a cara dele!

domingo, dezembro 25, 2005


Fiz biscoito de polvilho pra Bárbara. Os tão prometidos Totós!
Hoje o Júnior e a Regi foram embora. É muito ruim, depois que ficamos um tempo, todos juntos, alguém sair desse “círculo”.
A Ká e o Dérmeson vieram novamente. Papeamos muito. Tiramos fotos (acima). Estava com saudades deles.

sábado, dezembro 24, 2005


Recebemos a visita da Ká e do Dérmeson e depois da Vicky e do Celso.
Fizemos a ceia em família (foto) e, cama.

Recebi duas ligações de Natal.
Pessoas que eu não esperava que ligassem, mas que me deixaram mais feliz. Muito, muito mais feliz.


A Bárbara aproveitou a piscina (até que enfim!).

Incrível, mas esse foi um dos melhores Natais dos últimos tempos.
Relaxei. Já estressei tanto esse ano que não aguentaria mais nem um nadinha...
Pois é, acho que essa displicência com que deixei a coisa correr é que fez dele melhor que os outros. Não me preocupei com quase nada. Não me importava se a ceia sairia no horário ou não. Não me preocupei com presentes para todos. Os necessários foram presenteados e os que não, receberam um abraço com muito carinho.
Não posso ser muitas ao mesmo tempo. Estar em casa, no trabalho, fazendo compras. Coloquei prioridades e, definitivamente, shopping não era uma delas.
Os mimos de Natal, nem todos foram entregues, mas estão guardados à espera de seus donos. Fomos viajar pra Guará e descansamos o quanto foi possível.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Logo cedo vi o chão pertinho, pertinho.
Tomei um belo tombo no hall do apartamento, daqueles de sair escorregando e amontoar.
E o que é pior: não tenho nadinha pra amortecer. Assumo: doeu pacas.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Durante o dia tenho tantas idéias para postar que todas elas me fogem.
Acontece algo e logo penso: vou postar. Cinco minutos depois acontece outra coisa e penso vou postar também, mas acabo me perdendo nos pensamentos e não escrevo nada.
Ao chegar na telinha em branco, aguardando minhas impressões, dá um branco!
Quem nunca teve um branco que atire a primeira pedra.
Também não ando muito inspirada... Muitas coisas a resolver, decisões a tomar, correrias de Natal.
E por falar em Natal, ainda não me situei. Dezembro parece que chegou antes de todos os outros meses. Me sinto em agosto e já estou ouvindo as músicas natalinas
Isso me deprime. Acaba mostrando o quanto da vida eu estou deixando passar. Não vivo, apenas sobrevivo. Não passo pelo tempo, o tempo passa por mim. E rápido, muito rápido. Mais rápido do que minhas mãos que tentam agarrá-lo em vão.
Se o tempo continuar voando desse jeito, logo estarei velhinha e tenho medo de me arrepender de ter deixado passar coisas, pessoas, oportunidades.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Amigo secreto


Sábado foi o amigo secreto.
As fotos estão aí. Na foto superior, à esquerda, a seqüência é a seguinte: eu, a Val, o Evandro, o Fábio Neri, o Sandro, o Golin, o Farias e o Daniel. Quem tirou a foto foi o Fábio Tonini, que está em outra, de camiseta laranja.
Muitos presentes legais, muitos abraços e beijos!
Essa turma é ma-ra-vi-lho-sa!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Parece que quanto mais eu rezo, mais assombrações aparecem...
Pois é, de brincadeira com o Clau, fui ver que m tinha me bloqueado no MSN e descobri.
Às vezes a coisa tá tão na cara da gente e não percebemos nada. Me senti uma otária! E o que é pior, não esperava isso dessa pessoa.
Quer dizer, nos últimos tempos até esperava, as coisas mudam, os interesses também. Já não sou mais necessária para os fins a que fui reservada.

Erikinha, você está dispensada... Até a próxima encarnação.

Será que o desprezo é melhor do que ser enterrada viva?


Ontem à noite teve sessão Animaniacs. Pois é, por volta de 1998 a Warner Channel fez uma Maratona Animaniacs e eu gravei vários epissódios. Com o advento do DVD, esse VHS foi esquecido.
Há algumas semanas minha mãe resgatou a fita e, só ontem, fui assitir.
Da atualidade, que já não é tão atual assim, é um dos meus desenhos animados preferidos. O humor não é nada infantil, muito pelo contrário, é mordaz. As tiradas usam fatos da história mundial e, se você não for rápido, não pega a piada.

Pra quem gosta e lembra, a letra do tema de abertura da 1ª temporada:
O nosso show vai começar
A cortina vai se abrir
Então deite e relaxe
Para assistir Os Animaniacs!

Somos os irmãos Warner
(e eu sou a irmã Warner)

Mas esse camarada não nos deixa respirar
Ele tranca a gente aqui, nem dá tempo de explicar
E temos que correr, nós não podemos esperar

Somos os Animaniacs!

Muito charme e gozação
Apetite de avestruz
E muita diversão
Somos os Animaniacs!

Tem gente querendo mandar tudo pro ar
Gata e galinhas que não param de brigar
Criança sapequinha e um casal muito feliz
Gente sem miolo é o que não falta por aqui

Somos os Animaniacs!

Legalmente contratados
Nós fazemos o melhor, tudo pra você gostar
Seus amigos, seus atores
Seus bichinhos
Os Animaniacs!
Somos demais!

terça-feira, dezembro 13, 2005

O homem, seu cavalo e seu cachorro

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de algum tempo caminhando, repararam que haviam morrido (às vezes os mortos não percebem que a morte os alcançou).
A caminhada era longa, o sol era forte e eles ficaram com sede. Precisavam muito de água. E eis que numa curva aparece um maravilhoso portão, com o pórtico em mármore e que levava a uma praça toda feita de ouro, na qual jorrava água pura e cristalina.
O homem foi até a guarita de entrada e perguntou que lugar maravilhoso era aquele.
– Aqui é o céu.
– Que bom que chegamos, estamos com muita sede, disse o homem.
– Apenas o senhor pode entrar e beber, disse o guarda, mostrando a fonte. Aqui não permitimos a entrada de animais. Lamento.
O homem ficou muito inconformado porque estava sedento, no entanto não deixaria seus amigos com sede. E assim, continuou pelo caminho.
Depois de muito caminharem, com mais sede e cansaço, chegaram a um sítio, com uma porteira velha semi-aberta.
Da porteira via-se um caminho de terra, com árvores e um homem deitado à sombra.
– Bom dia, disse o caminhante.
– Bom dia, disse o homem.
– Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
– Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem, indicando o lugar. Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
– Muito obrigado, ele disse ao sair.
– Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
– A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
– Céu.
– Céu? Mas o homem na guarita disse que lá era o céu!
– Lá não é o céu, lá é o inferno.
– Mas então isso deve causar grandes confusões.
– Não mesmo. Lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Esse sábado teve curso novamente.
São poucos encontros, apenas um sábado por mês, mas o suficiente pra mexer com a cabeça da gente.
Um dos pontos altos, pra mim, foi a cura do sapo e do morcego.
Bem, resumindo muito resumidamente, é o seguinte: a cura do sapo é você curar e modificar os sentimentos; a cura do morcego é mais radical, é virar o mundo de cabeça para baixo e, como nós fizemos a primeira vez que ficamos nessa posição, nascer!
Pois é, minha dúvida cruel é se devo modificar algumas coisas ou mudar de uma vez.

Mas vamos em frente, um dia eu chego lá (ou bato com a cara na parede...).

Esse fim de semana tive MUITAS idéias para postar.
Agora me pergunta se eu lembro de alguma delas?
Nem pensar...
Estou oca. Vaziazinha (ou seria vaziozinha?). Sei lá.
Oca de idéias, oca de palavras, oca de sentimentos.
Nada. Um grande nada repleto de espaços.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Acho que nesse fim de ano tá todo mundo muito atarefado. Mais que o normal nessa época.
Parece que tudo surgiu para fazer agora, todos os prazos se apertaram.
Ninguém tem mais tempo pra nada. Pessoas que eu conversava pelo menos três vezes por semana, encontro a cada 15 dias, se encontro...
Eu também estou complicadíssima com serviço, mas tenho a vantagem de ficar conectada à internet o dia todo e ter a possibilidade de dizer pelo menos “oi”.
É, infelizmente não temos mais tempo nem para nós mesmo, o que dirá para os amigos.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Em homenagem a Tom Jobim (hoje faz 11 anos que se foi) uma música que marcou minha pré-adolescência.
Quem não se lembra da mini-série Anos Dourados?

Anos Dourados

Tom Jobim - Chico Buarque/1986


Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
E desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Hoje meu estado está mais pra Ian Curtis...
Então aí está uma das minhas músicas de cabeceira.


Love Will Tear Us Apart

Joy Division

When routine bites hard and ambitions are low
and resentment rides high but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads

Then love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives

But love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's tast in my mouth as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more

But love, love wil tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

terça-feira, dezembro 06, 2005

A conversa de ontem com o Farias me deixou morrendo de vontade de comer a pizza brotinho do Tio Chico, ex-cantineiro do Anchieta.
Nunca mais achei uma brotinho com aquele sabor.
Tenho a impressão que é o gosto de infância que faz a diferença, toda diferença.

O molho da discórdia

Ontem fiz uma bela macarronada e lembrei de um fato digno de um post.
Há alguns anos, logo que casei, um casal de amigos veio nos visitar. Eu nunca tinha recebido ninguém em casa e me esmerei em tudo.
Mas, e o almoço de domingo? Macarrão, é claro!
E lá fui eu pra cozinha, com a esposa do meu amigo, fazer o dito macarrão.
Depois de tudo pronto, servi.
Meu amigo se matou de comer! Fez mil elogios.
À tarde, a esposa vem e me diz que ele não come macarrão se não for acompanhado de arroz (!?) e que ela nunca tinha visto ele comer tanto. Quis saber de todas as formas como eu fiz o molho!
Bem, dei a receita mais ou menos, mesmo porque não uso uma receita. Vai no olho e no paladar. For a que ela estava na cozinha quando preparei o molho.
No domingo seguinte a mulher me liga perguntando que marcas eu usava, porque o molho dela não ficou igual.
E eu lá lembrava? Falei que usava ou essa ou aquela, a que tivesse em casa, que o segredo não era a marca e sim o tempero, essas coisas...
Não é que a mulher ficou injuriada comigo!!! Deu a entender que eu estava escondendo o ouro.
Bem, depois desse dia o casamento do meu amigo não foi mais o mesmo... Na verdade, foi pro espaço um tempo depois. E agora a culpa é do meu molho?

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Bem, apesar dos pesares, hoje foi um bom dia.
Apesar de ter que levantar da cama, do trânsito, do rodízio, da correria com o trabalho atrasado, o dia foi muito recompensador.
Fiquei mais de hora conversando com o Alexandre Farias. Estudamos juntos no primário e ele me fez lembrar de mais um montão de gente que eu nem pensei que pudesse estar na minha memória.
Como a memória da gente engana. E eu que achava que a minha era ótima.
Grande engano...

domingo, dezembro 04, 2005

Presentinhos

Por mais desastroso que tenha sido, terminei os presentinhos.
Bem, não terminei por completo, faltam as embalagens. Mas a parte mais demorar já terminei.

Disse que foi um desastre porque hoje, pela manhã, quebrei seis vidros de sal...
Não é nem pelo valor, mas tive que sair correndo pra comprar e agora alguns ganharão um vidro legal e outros não... Fazer o que... O pior é que as pessoas da mesma turma receberão presentes diferentes, e nem fui eu que escolhi, fui fazendo ao acaso...
Não posso fazer nada e também, "cavalo dado não se olham os dentes".
MAs, de qualquer forma tá lindinho e vou tentar postar a foto.


Me diz, eu aqui de bode, vou tentar colocar um post decente.
Bem, faz tempo que não coloco uma notícia legal. Vou lá, abro o Google News e...
só desgraça!!!
Como pode?
Guerra, desabamento, PIB decepcionante, fuga da Febem, PM mata para não pagar consumação, e por aí vai.
Ah, tenha dó de mim!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Ai!
Parece que tem um buraco-negro sugador de felicidade sobre a minha cabeça.
Estou ficando deprimida.
O dia está cinzento, estou com frio, não dormi direito nos últimos dias, tenho coisas “irresolvíveis” pra resolver. Em resumo, me sinto partida em mil pedaços...
... E sem nenhuma perspectiva de juntar os cacos.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Para meu desespero, o lançamento da revista foi adiado mais uma vez...
Achei que ia me livrar, nesse fim de semana, desse peso egóico que estou carregando há quatro meses.
Uma guerra que parece não ter fim, um jogo de interesses absurdo!
Fazer o que... Tá ruim mas tá bom.
No final, tudo sempre dá certo.

domingo, novembro 27, 2005

Estou me sentindo envergonhada.
Faz três dias que não escrevo! E pra piorar a situação, estou com sono e sem inspiração...
Também, seria exigir muito, já é madrugada.
Bem, pelo menos nessa noite/madrugada garanti a lembrancinha de Natal de um montão de gente! Espero que eles gostem. É coisinha simples mas de encher os olhos e o nariz.
Se der, faço uma foto (pelas cores tá merecendo, pena que a net ainda não tem cheiro).

Rsrsrs
e pra eu esquentar mais a cabeça, ainda não pensei no que quero de amigo secreto.
Como é difícil!
Alguma sugestão?

quinta-feira, novembro 24, 2005

Dormi mal e estou mal-humorada.
Tive um sonho horrível com o Jú. Ele era pequeno, uns 3 anos, e se machucou muito, coisa grave mesmo. E como em todo sonho, maluco, eu tinha a idade que tenho hoje, e não 3 anos a mais que ele.
Foi péssimo. Acordei com vontade de sumir.

Peço 1 milhão de desculpas...
Me comprometi a escrever quase todos os dias e estou furando feio!
Confesso: ando sem inspiração e tentando me focar no que tem prioridade 0, e esse blog ainda não chegou nesse nível da minha vida.
Bem, creio que algumas dessas prioridades 0 não serão resolvidas ou, se forem, criarão um desgaste absurdo. São coisas para se pensar muito bem.

terça-feira, novembro 22, 2005

Novidades à vista!
Mas só posso contar daqui a alguns dias...

segunda-feira, novembro 21, 2005

Amo ser eu mesma.
Não, não estou sendo pretenciosa.
Amo quando posso ser a pessoa que sou, sem medo do que os outros vão pensar.
Amo falar o que penso sem pestanejar, porque o que sai é o mais profundo sentimento, aquele que vem do coração.

domingo, novembro 20, 2005

Muito engraçado como as mesmas perguntas passam pela nossa cabeça.
O Sandro fez um comentário a respeito do post abaixo e eu falei exatamente isso na sexta-feira: quer dizer que, se eu colocar uma formiga grande (no comentário dele, a tanajura), ela morre?
Confesso que sou má, mas colocar o bichinho ali só pra fazer o teste, não é comigo...
Se alguém se habilitar, me avise.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Formiga no microondas

Todas as vezes que uso o microondas me faço (ou fazia) a mesma pergunta: se o microondas “mexe” na molécula dos alimentos, porque as formigas não morrem? Elas são bem maiores que uma molécula concordam?
Bem, tive a minha pergunta elucidada. Não sei se está correto mas entendi que o comprimento de onda emitido pelo forno é maior que o corpo da formiga, não conseguindo alterá-la. Das mesma forma que essas ondas não passam pela tela da porta nem aquecem pingos d'água que foram aspergidos pelo forno.
Curioso não?

quinta-feira, novembro 17, 2005

Perfeição

Um homem saiu pelo mundo à procura da mulher perfeita.
Depois de dez anos, voltou de suas andanças.
Um amigo, ao vê-lo, perguntou se ele encontrara a mulher de seus sonhos.
– Fui para o norte e encontrei a mais bela mulher já vista. Seus olhos eram turmalinas negras e seus cabelos lisos a balançar ao vento.
– E onde está sua esposa? - perguntou o amigo entusiasmado.
Pois é, ela não era tão perfeita assim. Era linda e pobre...
– Fui direto para o sul. Lá encontrei a mais rica e poderosa mulher.
– Essa sim era perfeita! - retrucou o amigo.
– Não. A criatura era feia e chata como o diabo.
– Então não encontrou seu ideal?
– Encontrei quando fui para leste. Tinha uma beleza de ofuscar os olhos e fortunas em dinheiro. Era perfeita.
– Então você se casou com ela? Onde ela está?
– Não, não me casei. Infelizmente ela também procurava o homem perfeito...

quarta-feira, novembro 16, 2005

Sem nenhuma inspiração.
Nenhumazinha...

segunda-feira, novembro 14, 2005

Contos de fadas são a pura verdade: não porque nos contam que dragões existem, mas porque nos contam que eles podem ser vencidos.

G. K. Chesterton

Será que ele também quis dizer que podemos ser felizes para sempre?

Livros e mais livros

Ontem terminei “A História sem Fim”, do Michael Ende. E ficou um gostinho de quero mais, como era de se esperar de um livro com esse nome.
Nunca consegui assistir o filme, mas tenho a impressão que ele não passa um décimo sequer da profundidade do livro.
Bastian, o menino humano que entra no mundo de Fantasia, ganha o poder de realizar todos os desejos: ser forte, bonito, sábio e adorado, mas o que mais ele quer na vida é amar o pai.
Entre muitas outras coisas, o livro é uma enorme reflexão sobre o que somos, almejamos e queremos...
Quem nunca quis algo e quando alcançou, aquilo já não tinha o mesmo gosto que no princípio? Quem nunca quis tanto e apenas o mínimo já saciaria tudo?

Hoje fiquei muuuito feliz.
Logo que cheguei na agência e liguei o MSN, a Viviane apareceu.
Não, não é a Vick, é a Viviane Rosa, amiga de décadas!!! Décadas mesmo, comecei a estudar com ela em 85 e com o Tatão, primo dela, em 83.
Conversamos bastante, vi fotos dos filhotes dela (lindos), combinamos de nos encontrar qualquer hora.
É esse tipo de coisa que me conforta, que mostra que a internet não é de todo mal. Se bem usada, como tudo, aproxima pessoas que há muito estão distantes.
Posso dizer que, pra mim, esse ano é o ano do amigo.
Nunca reencontrei tantas pessoas como nos últimos seis meses. Pessoas que estavam distantes, que eu precisava delas e elas (espero) de mim.
Tudo muito bom para uma segundona, emenda de feriado, no trabalho.
Viva a amizade!

Fim de semana de aula
Dias maravilhosos de sol e descanso. Também, a essa altura eu já tava precisando de um relax...
Notícias boas: a revista foi adiada uma semana. Agora posso respirar com um pouquinho mais de liberdade.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Só tenho a dizer: estou absolutamente sem tempo.
Se eu não matar essa revista, ela acaba me matando.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Oh vida, oh céus!
São 20h e ainda estou trabalhando.
Bem hoje que eu prometi que ia sair na hora, apareceu uma reunião pra definir quase nada...
Ninguém merece.

Ah!
Nada como amigos pra aquecer o coração...
Engraçado como só um breve “oi” já basta. Só de saber que eles estão ali, ao alcance do seu mouse, já dá aquele quentinho no coração.
Se são especiais então, nem se fala!
E quando eles não se contentam apenas com letras e te ligam também.
Melhor ainda!
A Nyna fez isso hoje. E me fez bem.

Poema de Fernando Pessoa que ouvi do chefe hoje:

Pouco me importa.

Pouco me importa o quê?
Não sei: pouco me importa.

Busca Vida

Paralamas do Sucesso

Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
e os meus passos
Nunca mais serão iguais

Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço

E volto sem olhar pra trás

No escuro do céu
Mais longe que o sol

Perdido num planeta abandonado
Pelo espaço

Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim

A palavra do dia é perdida.
É assim que estou me sentindo hoje, em todos os sentidos.
Nem sei por onde começar. Um primeiro passo já seria muito valioso, mas nem esse sei como dar.
Ai, ai, ai. Vai ser mais um dia daqueles.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Eu tenho (ou tinha) duas caixas de papelão, indecentes, embaixo da minha mesa na editora.
Não tinha onde colocar todo tipo de material que chega das assessorias de imprensa, então fui “dando um jeitinho”.
Pois é, ficou um desastre.
Hoje chegaram os tão requisitados gaveteiros. Vou tirar um tempinho pra botar ordem na casa, já que não consigo colocar ordem na minha vida.

Dia mal começado, em todos os sentidos...
Dormi mal e me chateei logo cedo. Na rua Aspicuelta a prefeitura estava cortando uma árvore imensa! Estava cortando é modo de dizer, já tinha cortado. Ela tinha pelo menos um metro de diâmetro, era linda.
E isso bem hoje que eu precisava estar light, pra resolver uns pepinos...

terça-feira, novembro 08, 2005

Felinos II

“Não existe nenhum jeito de falar de um gato que deixe quem falou com cara de sensato”
Dan Greenberg, escritor americano

segunda-feira, novembro 07, 2005


Fim de semana agitado. No sábado comprar panelas, pratos copos, bicicleta etc pro Ale levar pra Curitiba. À noite, relaxar com vinho, cerveja e narguilé, porque ninguém é de ferro e somos todos filhos de Deus. Domingo se desdobrar em dois para atender toda a família. Não é fácil essa vida requisitada.

sexta-feira, novembro 04, 2005


Bem, como pressenti, as coisas não saíram em nada como eu gostaria...
O Tonini teve que ficar trabalhando, a Martha furou (mas isso já é rotineiro), a Valdilene precisou ir embora... E por aí vai (ou foi).
O amigo secreto que era bom, nada. Vamos tirá-lo pela internet que é mais negócio.
Apesar de alguns percalços, imprevistos e saias-justas, foi legal, bem legal.
A foto aí em cima é minha, mas com tratamento do Sandro (que apesar de estar na foto,
não estava lá...)

Um frio na barriga e um pressentimento não muito bom acabaram de passar por mim...
Ainda bem que já passou.
Acho que amanhã já tenho fotinhos pra postar.

Com toda essa pressão da revista, acabei esquecendo de comentar que aquele re-encontro que não aconteceu no mês passado, deve acontecer hoje.
Agora estou no clima São Tomé, ver para crer.

Estou em crise!
Completamente atolada de responsabilidades sem que eu possa resolver nada.
É, você não leu errado. O problema é meu mas não cabe a mim resolver.

quinta-feira, novembro 03, 2005

E quem disse que foi a placa do Chico que eu tirei a foto na Ópera de Arame vai ganhar um doce!


Essa é a queda d'água que fica ao lado da Ópera de Arame.
É um contraste bem legal, todo aquele metal rodeado de árvores e água.

Conforme prometido, aí está uma das fotos de Curitiba.
Acho que foi o primeiro lugar que paramos: a Ópera de Arame.
É até chocante o lugar que está. Escondida dentro de um lugar que parece fechado por verde. E bem do lado tem uma queda d'água lindinha com uma placas de pessoas que já se apresentaram no local.
Adivinha qual eu fotografei?
Vou postar ela também.

Consegui um tempinho pra passarr as fotos de Curitiba pra minha máquina.
Aos poucos vou postando aqui.


Nesse feriado que qu achei que ia descansar, resolvi dar uma ajeitada no ap.
Não consigo ficar quieta! É um horror!
Bem, pelo menos temos brinquedinho novo. Esse da foto aí do lado.
Não fiquei muito fã, mas é, no mínimo, interessante.

terça-feira, novembro 01, 2005

Mais beijo

Já que estou falando de beijo, uma das cenas do cinema que mais gosto é a do filme Cinema Paradiso.
Quem já assistiu vai concordar comigo: sublime, emocionante. Não dá pra explicar.
Quem não assistiu, aproveite o feriado amanhã e assista.

Agora mesmo estava lendo o blog Tudo Pode Acontecer e encontrei um post sobre o beijo. Bem fofo, até engraçado.
Quando eu era criança, assisti um filme onde havia um comentário sobre o french kiss (beijo francês) e, na época, fiquei curiosa (mas e a coragem de perguntar?).
Óbvio, alguns anos depois fui apresentada a ele.
Mas o que me chamou a atenção foi o texto. Acho engraçado colocar em palavras algumas coisas, simplesmente porque não é mais a mesma coisa. Me fiz entender?
Beijar, é beijar. Dizer como é o beijo, parece que o deixa mecânico!
Você pensa pra beijar? O que vai fazer, como vai fazer?
Eu não...

E lá vou eu para mais uma reunião. Dessa vez com os fotógrafos da revista.
Hoje cedo, ouvindo o rádio, tocou uma música do Charlie Brown (não sei o nome) que dizia “eu quero mais é que eles queimem na fogueira das vaidades”.
Posso dizer que já estou concordando...
Só espero que tudo isso tenha um final feliz.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Puxa, indo buscar meu livro no Shopping Anália Franco encontramos, no estacionamento, a Débora que trabalhou na Augusto Associados.
Ela tá superbem. Bonita, feliz, de bem com a vida, trabalhando por conta própria, comprou apartamento.
Fiquei muito contente. Batemos um enorme papo!
Estava com saudades dela. Ela sempre foi muito espontânea e divertida (e não mudou nadinha, ainda bem!).

Minha compulsão

Tenho um vício que, a princípio, parece bobo: comprar livros.
Não posso ouvir falar de um historiazinha sequer que já me encantou e vou atrás do dito livro.
O pior que não é só a compulsão de comprar, é de ler também.
Hoje li uma resenha de Coraline, de Neil Gaiman (que escreveu Sandman).
Não me contive, liguei pra Saraiva e reservei o meu. Tô indo buscar...
O que mais me encantou nesse foi uma conversa onde Coraline pergunta ao gato o seu nome. É a seguinte:
“Gatos não tem nomes... Vocês pessoas têm nomes. Isso é porque vocês não sabem quem vocês são. Nós sabemos quem somos, portanto não precisamos de nomes”


O fim de semana chegou, passou, e cá estamos nós, vivos e felizes (pelo menos da minha parte).
Apesar de ser uma viagem bem cansativa (foram quase 6h30 para chegar) o Alê é um anfitrião nota 10!
Nos levou pra conhecer TODA Curitiba, fizemos a excursão meio às avessas mas estivemos em todos os pontos turísticos.
À medida que for possível vou postando as fotos aqui.
Essa aí em cima foi feita ontem, no Jardim Botânico. Na seqüência, Alê, eu e o Clau.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Curitiba, aí vamos nós!
Alê, faltam menos de 12 horas.
Eba!

A Raposa e o Lenhador

Era uma vez um lenhador que antes do galo cantar, saia para a floresta e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, parando apenas tarde da noite.
Esse lenhador tinha somente um filho de poucos meses e uma raposa, sua melhor amiga, tratada como bicho de estimação e de sua confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa fazia festa com sua chegada.
Os vizinhos desse lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e que não era confiável deixá-la cuidando da criança. Que quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, dizia que isso era bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam sempre.
Um dia o lenhador voltou para casa muito exausto e, pelo caminho, ouviu novamente os comentários dos vizinhos. Então ao chegar em casa viu a raposa sorrindo e fazendo festa como sempre, no entanto sua boca estava totalmente ensanguentada...
O lenhador suando frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da amiga raposa...
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador, imediatamente, enterrou o machado e a raposa juntos.

Moral da história 1: se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, não se deixe influenciar
Moral da história 2: nunca tome decisões precipitadas

A Raposa e o Lenhador

Era uma vez um lenhador que antes do galo cantar, saia para a floresta e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, parando apenas tarde da noite.
Esse lenhador tinha somente um filho de poucos meses e uma raposa, sua melhor amiga, tratada como bicho de estimação e de sua confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa fazia festa com sua chegada.
Os vizinhos desse lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e que não era confiável deixá-la cuidando da criança. Que quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, dizia que isso era bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam sempre.
Um dia o lenhador voltou para casa muito exausto e, pelo caminho, ouviu novamente os comentários dos vizinhos. Então ao chegar em casa viu a raposa sorrindo e fazendo festa como sempre, no entanto sua boca estava totalmente ensanguentada...
O lenhador suando frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da amiga raposa...
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador, imediatamente, enterrou o machado e a raposa juntos.

Moral da história 1: se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, não se deixe influenciar
Moral da história 2: nunca tome decisões precipitadas

quinta-feira, outubro 27, 2005

Pra mim, é inconcebível viver tomando cuidado onde pisa, o que fala, pra quem fala.
Me sinto num mundo de lobos com pele de cordeiros...
Trabalhar deveria ser prazeroso, não temeroso.

Às vezes acho que coloco fé demais nas coisas.
Acho que a palavra não é fé, mas não encontro nada melhor...
Ontem fui a uma festa que apostava que seria fantástica! Não foi grande coisa. Não pela festa, mas acho que não é o meu mundo...
Bem, só me resta esperar pela sexta-feira.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Tô reclamona sim.
Parece que a semana não vai acabar nunca...

terça-feira, outubro 25, 2005

Preparativos para o fim-de-semana!
Na segunda espero ter MUITAS fotos pra colocar aqui.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Estou moída, com fome, com sono, cansada (e me disseram que ainda é segunda-feira).
Céus! A semana não vai acabar nunca?

Os Irmãos Grimm


Há um tempo que estava namorando o outdoor.
Passava todos os dias pensando se seria o caso de perder tempo e dinheiro (nas atuais circunstâncias não sei qual o mais precioso) e ir vê-los.
Bem, sexta-feira tomei coragem e propus para o Clau Os Irmãos Grimm ou Plano de Vôo (rezando para ele escolher os Irmãos). Bingo!
Armada de pipoca e Fanta laranja – que não podem faltar – lá fomos nós nos deleitar com um filme delicioso.
Ele não tem a pretensão de ser um grande filme, com efeitos especiais, diretor famoso e coisas do tipo. E mesmo assim, é.
A história é mais ou menos o seguinte: os irmãos Jacob (Heath Ledger) e Wilhelm (Matt Damon) ganham a vida como supostos trambiqueiros, eliminando monstros, bruxas e espíritos malvados das aldeias. Um dia eles são pegos pelo exército francês e, levados a uma aldeia onde nove crianças desapareceram, de verdade, na floresta. Se eles não resolverem o problema, morrem...
Durante todo o filme, pode-se “pescar” elementos dos contos de fadas dos Grimm: João e o Pé-de-Feijão, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel entre muitos outros.
Vale um conselho: não assista procurando absurdos, lembre-se que num conto de fadas tudo pode acontecer. Volte a ser criança e divirta-se!

sexta-feira, outubro 21, 2005

Sim ou não...

Último dia de posts antes do referendo.
Simplesmente prefiro não me pronunciar a esse respeito. Qualquer lado que ganhe, sairá perdendo.
Sempre vamos pensar, mas se eu tivesse...
É a vida!
E que vença o melhor (ou menos ruim).

O Alê sugeriu mudar o nome do blog para Nossas Impressões.
São tantas coincidências nos comentários que é até engraçado.

Cenoura, Ovo ou Café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. O pai, um "chef", levou-a até a cozinha, encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Quando a água das panelas começou a ferver, ele colocou em uma cenouras, em outra ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois ele apagou o fogo e tirou o conteúdo das panelas, colocando em tigelas separadas.

Virando-se para ela, perguntou:
– O que você está vendo?

– Cenouras, ovos e café – ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.

Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.

Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.

Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

– O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura era forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis, mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rigido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a própria água.

– Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou o pó de café?

E você?

Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?

Ou você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de algum problema, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis?

Ou você é como o pó de café? Que muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.

Então me responda: Você é uma cenoura, um ovo ou café?

João e Maria

Sivuca e Chico Buarque/1977

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim

quinta-feira, outubro 20, 2005

Sono, cansaço, stress. Acho que essas palavras resumem como estou me sentindo hoje.
É incrível como uma única pessoa que pula do barco pode deixar tudo de cabeça para baixo.
A jornalista que trabalha nas revistas anuais comigo disse, assim, na lata, que não poderá colaborar nessa edição.
Pra piorar, a revista é nova, diferente de tudo que já fizemos, um desafio.
Imaginem meu atual pânico. Estamos a menos de um mês do fechamento e não tenho nada. Nadinha.
Só Deus pra me ajudar. Será que Ele escreve bem? Pelo menos escreve certo por linhas tortas...

quarta-feira, outubro 19, 2005

A águia-galinha

Certo homem encontrou um ovo de águia e o colocou no ninho de uma galinha no fundo do quintal.
A aguiazinha foi chocada junto com a ninhada de pintinhos e cresceu com eles.
Durante a vida inteira, a águia fazia tudo que as galinhas do quintal faziam, pensando ser ela também uma galinha. Cutucava a terra à procura
de vermes e insetos, cocoricava e cacarejava. Agitava desengonçadamente as asas e mal conseguia fazer um vôo rasteiro de menos de um metro.
Passaram-se os anos e a águia envelheceu.
Certo dia, ela viu um pássaro magnífico, muito acima dela, no céu sem nuvens. Pairava em graciosa majestade por entre as fortes correntes aéreas, com raras batidas de suas asas douradas.
A velha águia olhou para o alto, assustada.
- Que pássaro é aquele? - perguntou.
- É a águia, a rainha dos pássaros - disse-lhe a vizinha - Ela pertence ao céu. Nós pertencemos à terra, somos galinhas.
E assim a águia viveu e morreu como galinha, pois era isso que ela julgava ser.

terça-feira, outubro 18, 2005

Oh céus!
Amanhã cedo vou descobrir exatamente como se sentiu Daniel na cova dos leões.
E o que é pior, absolutamente sozinha...
Desejem-me sorte!

segunda-feira, outubro 17, 2005

Hoje fui premiada com um pedido: editar um livro que uma menininha de 8 anos escreveu e ilustrou.
Quem me conhece, sabe que esse não pode ser um pedido mais perfeito, que une duas coisas que amo, crianças e livros.
Espero não desapontá-la.

Tudo que eu precisava saber...

Um texto inspirador que encontrei em um livro. Concordo em gênero, número e grau. E se metade de nós pensasse como está escrito abaixo, seríamos MUITO mais felizes. Dei uma resumida para os que não gostam de ler não se entediarem.
Boa reflexão a todos.

“Tudo que eu precisava, mesmo, saber como viver, o que fazer e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano do curso superior, mas sim no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi:
- Dividir tudo com os companheiros
- Jogar conforme as regras do jogo
- Não bater em ninguém
- Guardar as coisas onde as tivesse encontrado
- Arrumar a “bagunça” feita por mim
- Não tocar no que não é meu
- Pedir desculpas quando machucasse alguém
- Lavar as mãos antes de comer
- Apertar a descarga da privada
- Fazer de tudo um pouco: estudar, pensar, desenhar e pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar; de tudo um pouco, todos os dias
- Tirar uma soneca todas as tardes
- Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito, saber dar a mão e ter amigos.
- Prodígio: lembrar da sementinha de feijão no copo plástico, cujas raízes vão para baixo e a plantinha para cima e ninguém sabe por quê, nós também somos assim
- Peixinhos dourados, porquinho-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copo plástico – tudo isso morre. Nós também
(...)
Tudo o que se precisa saber, de fato, está por aí, em algum lugar. A Regra de Ouro, o amor e os princípios dde higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.
(...)
E isto ainda é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, o melhor é ir de mãos dadas e todos permanecerem juntos.”

(extraído do livro Tudo que eu Devia Saber Aprendi no Jardim-de-Infância, de Robert Fulghum)

domingo, outubro 16, 2005

Menos “ois” do que eu queria, nenhum “tchau” como devia...
Esse foi meu fim de semana.

sexta-feira, outubro 14, 2005


Nazaré Paulista, casa da Sasha.
Fim de semana passado.
Foto do Clau.

As três peneiras

Um certo homem foi transferido de seção. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, foi dizendo:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito de Fulano. Disseram que ele...
Nem terminou a frase, o chefe interrompeu:
– Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelas três peneiras?
– Peneiras? Que peneiras, chefe?
– A primeira peneira é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
– Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
– Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda, que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

– Claro que não! Nem pensar, chefe.
– Então, sua historia vazou a segunda peneira também. Vamos ver a terceira peneira que é a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
– Não, chefe. Passando pelas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar.
Pois é. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe.
- Da próxima vez em que surgir um boato, submeta-o às três peneiras antes de passá-lo adiante, porque:
• pessoas inteligentes falam sobre idéias,
• pessoas comuns falam sobre coisas e
• pessoas medíocres falam sobre outras pessoas.

Esse calor ainda vai acabar comigo!
Tudo bem, não posso reclamar porque não agüentava mais o frio, mas assim já é demais.
A temperatura poderia vir em doses homeopáticas, aumentando gradativamente...

Estou meio em débito com umas histórinhas né?
Vou tentar postar algo que preste.

Acho que é bom, para qualquer relação, sentir saudades.
Nada melhor que sentir a falta dos amigos, pais e irmãos. Penso que damos mais valor quando as pessoas estão inacessíveis.
Nada mais humano que querer aquilo que está fora do nosso alcance.

Ontem à noite matamos um pouquinho da saudade do Alê, que veio para uma reunião e vai ficar o fim de semana.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Chumbo trocado

Dizem que chumbo trocado não dói.
Pois é, acabo de reparar que isso é a mais pura verdade.
Descobri que não é só o Alê e o Clau que lêem esse blog, têm também os corujas. Não posso falar nada, já que faço exatamente isso com o Coisas Bobas: leio há anos e nunca me pronuncio...
Mas já fiquei feliz, apesar de ter sido tachada de “blog cultural” (o que tem de cultural aqui?).

quarta-feira, outubro 12, 2005

Dias das Crianças


A foto aí em cima é da Bárbara com a bicicleta que ganhou do Júnior (pai dela e meu maninho) e da Regi.
Lembro de quando ganhei a minha primeira bicicleta. Foi hilário.

Hoje, o Clau fez um comentário muito pertinente ao Dia das Crianças: é um mal necessário. Não é só a questão de aquecer o mercado de brinquedos, mas é, pelo menos um dia no ano que os pais param para brincar ou dar um mínimo de atenção aos filhos.
Digo isso pelos pais que vivem para o trabalho e para seu próprio umbigo e esquecem que têm filhos que precisam de atenção.
Pelo menos isso não aconteceu nem acontece na minha família. Posso reclamar de qualquer coisa, menos de falta de atenção (e creio que a Bárbara também).

terça-feira, outubro 11, 2005

A distância entre dois corações

Mahatma Gandhi
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador.
Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos que seus corações nem falam, apenas sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
Por isso, quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Des-encontro

Às vezes acho que falo grego...
Estou programando o 3º Reencontro da turma do Anchieta e, há duas semanas, o dia 15 era perfeito.
Agora acho que não vai quase ninguém. Todos “compromissados”.
Estou me sentindo rejeitada. Não sei se é essa a palavra mas é a única que vem à cabeça.
Programa, faço mil planos, e no final, nada.
É a vida.

Tenho um enorme defeito: não gosto de esperar.
E gosto menos ainda que me esperem.
Hoje é dia de aguardar, tenho muito a fazer e dependo de mil pessoas. Me parece que elas se reuniram para combinar de responder tudo de uma só vez.
Então fico sobrecarregada, me sentindo Atlas com o mundo nas costas.
Pra que facilitar se podemos complicar?

segunda-feira, outubro 10, 2005

Existem pessoas que nos dizem coisas que aquecem o coração. Não é metáfora, sinto meu coração acariciado pelas palavras delas.
Esses, posso dizer com todas as letras, são meus amigos.
Queria que esse tempo nunca passasse...

Hoje estava matando as saudades do Alê (meu leitor mais fiel), comentando da ida dele pra Curitiba, e ele lembrou da história do incêndio no laboratório de Thomas Edison. História digna de post:

Como muitos inventos não davam certo, não era raro que Thomas Edison ficasse sem dinheiro. Quando já tinha seus 77 anos, um incêndio arrasou seu laboratório, e ele perdeu tudo que tinha. Assim que os bombeiros apagaram o fogo, reuniu seus colaboradores e disse: "É sempre possível tirar algo positivo de alguma tragédia. Acabamos de nos livrar de um monte de coisas velhas. Sobre as ruínas edificaremos mais e melhor!"

domingo, outubro 09, 2005

De baterias recarregadas

Ontem foi o 2º encontro da turma de Xamanismo em Nazaré.
Depois de duas semanas tensas e estressantes, o sábado foi uma correria sem tamanho. Me sinto responsável pelo bem-estar de todos no local, se a comida ficou boa, se todos estão felizes e contentes. Fora, é claro, a preocupação extra com as páginas alteradas da revista (que deu um pepino danado na sexta).
Bem, resumindo, depois de tanto cansaço, estou renovada!
Todas as noites na casa da Sasha são revigorantes, não sei se pela companhia, se o local ou as duas coisas juntas.
Bem, estou pronta para uma nova semana.
Ho!

sexta-feira, outubro 07, 2005

O Conto das Areias

Num lugar distante, nas altas montanhas, nasceu um rio claro e transparente. Ele percorria vales extensos e férteis, até que um dia chegou diante das areias de um imenso deserto.
Ele tinha encontrado muitas dificuldades em toda sua existência, mas sempre soubera como superá-las. Sendo assim, tentou atravessar este último obstáculo do seu jeito habitual.
Suas águas simplesmente desapareciam nas areias, tão rapidamente como ele as lançava. Tentou de todas as formas possíveis até
que o desespero o invadiu.
Foi então que, do fundo da areia, se elevou o murmúrio de uma voz que segredou:
– O vento atravessa o deserto, e o rio pode fazer o mesmo.
– Tudo o que consegui foi me perder um pouco mais a cada tentativa. E estou apenas na borda deste deserto – disse o rio já exausto. O vento pode voar, por isso pode atravessar o deserto.
– Continue a lançar-se com violência, como estava fazendo – disseram-lhe as areias –, e desaparecerá ou se transformará em pântano. Você deve permitir que o vento o leve ao seu destino.
– Mas como posso fazer isso? – perguntou o rio.
– Aceite ser absorvido pelo vento – respondeu o murmúrio.
– E uma vez desaparecido, como recuperar minha identidade? Quando serei novamente um rio?
– O vento, o vento – murmuraram as areias – ele cumprirá sua função.
– Mas, como saber se você diz a verdade?
– gritou o rio.
– É assim – continuou a voz, do fundo das areias. Se você não acredita, se transformará em pântano. E um charco é muito diferente de um rio.
– Mas não posso continuar tal como sou agora? – implorou o rio.
– É impossível – murmuraram as areias. – Você não pode conservar sua forma atual. Mas se sua parte essencial for transportada, voltará a ser um rio.
– Mas – lamentou-se o rio –, nem mesmo sei qual é a minha parte essencial.
Estranhas lembranças lhe faziam eco. Como se alguma parte dele (mas qual?)
tivesse sido levada pelo vento. Parecia que se lembrava de que tudo aquilo devia acontecer-lhe, e que devia cumprir seu destino, mesmo que não tivesse a mínima vontade.
E o rio parou de resistir. Suas águas se elevaram como vapor nos braços acolhedores do vento que as levou muito depressa, muito longe, e as ergueu muito alto, sobre os cimos, até o longínquo reino das montanhas, muito além do deserto.
Então, o rio tomou consciência de seu ser, onde ressoava o eco de uma voz, vinda das areias:
– Nós, as areias, conhecemos o caminho que se estende, dia após dia, desde o fim dos rios até o longínquo reino das montanhas.

Eis por que se diz: o rio da vida tem um caminho, e seu destino está inscrito nas areias.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Dia duro pela frente.
Duas reuniões e alguns leões para amansar...

Estou muuuito feliz e lisonjeada com a ilustre visita da Giórgia (Coisas Bobas). Seja bem-vinda SEMPRE!

quarta-feira, outubro 05, 2005

Ponto de vista

Um dia um pai de família rica levou o filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite no sítio de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, Papai!.
- Você viu como as pessoas pobres podem ser?
- Sim.
- E o que você aprendeu?
O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa; eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz; eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada; eles têm uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. E o filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quão pobres nós somos!


Essas é uma das minhas histórias preferidas para demonstrar como temos a visão limitada, ou como enxergamos apenas o que queremos.

Feliz Aniversário


Felicidades pra minha irmãzinha que eu adoro!
E sucesso, dinheiro, saúde...

segunda-feira, outubro 03, 2005

Desanimei um pouco de escrever.
Meu leitor mais assíduo não tem mais acesso livre à internet.
Mas, mesmo assim separei umas historinhas pra contar.

sexta-feira, setembro 30, 2005

Sono, muito sono... E o pior que o dia será longo, muito longo.
Fechamento de revista, mais de 250 páginas, espelho, boneco, arquivos, gráfica.
Espero sobreviver.

quinta-feira, setembro 29, 2005

Ah! Eu vou chorar


Pra uma pessoa especial, um post especial.

“E foi então que apareceu a raposa:
Bom dia – disse a raposa.
– Bom dia – respondeu polidamente o principezinho.
Quem és tu?
Sou uma raposa – disse a raposa.
Vem brincar comigo – propôs o princípe – estou tão triste...
Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. Não me cativaram ainda.
Ah! Desculpa – disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
O que quer dizer cativar?
Tu não és daqui – disse a raposa. Que procuras?
Procuro amigos – disse. Que quer dizer cativar?
É uma coisa muito esquecida – disse a raposa. Significa criar laços...
Criar laços?
Exatamente – disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou à sua idéia:
Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho dos seus passos, que será diferente dos outros passos. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
Por favor, cativa-me! disse ela.
– Bem quisera – disse o principe –
mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

(...)


Assim o pricipezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

– Ah! Eu vou chorar.
– A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
– Quis.
– Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
– Vou, disse a raposa.
– Então, não sais lucrando nada!
– Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo."

Antoine de Saint-Exupéry


quarta-feira, setembro 28, 2005

A Formiga

Todos os dias, bem cedinho, a Formiga, produtiva e feliz, chegava ao escritório. Ali transcorria os seus dias, trabalhando e cantarolando uma velha canção de amor. Era produtiva e feliz, mas não era supervisionada, porque fazia seu trabalho.

O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato absurdo e criou um cargo de supervisor, no qual colocaram uma Barata, que tinha muita experiência.

A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios. Bem depressa se fez necessária uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e, portanto, empregaram uma aranhazinha, que organizou os
arquivos e se ocupou do telefone.

Enquanto isso, a formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.

O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos indicadores de gestão e análise das tendências. Foi, então, necessário empregar uma Mosca como ajudante do supervisor, e foi preciso um novo computador com impressora colorida.

Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias e começou a lamentar-se de toda aquela burocracia de papéis.

O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de adotar medidas: criaram a posição de gestor da área onde a Formiga produtiva e feliz trabalhava.

O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. Precisou também de um computador novo, e quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária.

A nova gestora logo precisou de um assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar o plano estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga produtiva e feliz.

A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível..

"Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente de trabalho um dia desses", disse a Cigarra.

Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras - se deu conta de que a unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia mais. E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório brilhante com vários volumes e custo de "vários" milhões, que concluía:

"Há muita gente nesta empresa."

E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a Formiga, por que andava muito desmotivada e aborrecida...

terça-feira, setembro 27, 2005

Feliz Aniversário


Feliz aniversário pra Fê e pro Alê!
Que o Grande Espírito encha vocês de luz e amor.

Estou muito muito feliz com os comentários.
Espero, de coração, recebê-los todos os dias.
Amo vocês, meus amigos!
A propósito, também estou MUITO feliz por ter plantado uma sementinha de criatividade. A Fê também ficou com vontade de bloggar e criou o TabulaPrima, cujo link está na barra à direita deste post.
Parabéns Fê! Sucesso aos nossos blogs.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Felinos I

“Com virtudes como a limpeza, a ternura, a paciência, a dignidade e a coragem que os gatos têm, pergunto-lhe: quantos de nós teriam condições de nos tornar um gato?”

Fernand Mery, escritor francês