segunda-feira, outubro 16, 2006

Essa foi uma das músicas que o Chico cantou no show do dia 12 de outubro.
Vê-lo cantar ao vivo não tem preço...

Eu te amo

Tom Jobim - Chico Buarque/1980

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas

Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão

Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos

Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás só fazendo de conta

Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

sexta-feira, outubro 13, 2006

Show do Chico, eu fui!

MA-RA-VI-LHO-SO!
Ainda estou embasbacada e sem palavras.
Depois escrevo algo, porque agora as palavras não saem...
Ele é adorável.O crédito da foto é da humilde fã que vos escreve.

domingo, outubro 08, 2006

Som e memória

E já se passaram quase 10 anos.
Não, não foi da morte de Renato Russo. Se bem que nessa mesma data ele se foi.
Esses 10 anos referem-se a escalar.
Mas também não foi por essa razão que iniciei esse post.
Hoje levei o equipamento de escalada que o Jú imaginou roubado com o carro, há alguns anos.
O sorriso dele foi uma recompensa. Quando o mosquetão e o oito tilintaram, ele disse sentir um aperto no coração. Foi a mesma sensação que tive dias antes.
Felicidade, saudade, adrelina, tristeza.
Sentimentos que só quem escalou, fez rapel e canyoning sabe descrever. Ou melhor, nem sabe descrever. Só sentir. Um sentimento bom, de liberdade, de medo e respeito por aquilo.
Um simples som, como aquele dos metais se chocando, foi capaz de nos levar para 10 anos no passado. E voltar a sorrir aquele sorriso de juventude, de cumplicidade.
Para escalar devemos ser cúmplices uns dos outros. Sua vida está nas minhas mãos, assim como a sua vida está nas minhas.
Voltamos a sentir a adrenalina de uma abordagem numa parede com 90 graus de inclinação. A sensação de se deixar deitar no vento, e confiar naqueles fios que te ligam ao solo. Saltar e dar corda, deixar o corpo cair, bater os pés na rocha e deixar o corpo se levar pela gravidade novamente.
Simplesmente uma descrição mecânica de algo que é simplesmente indescritível.
Escalar é poesia pura. E não me cabe escrever poesia.
Infelizmente acabou esse tempo.
Como tudo, passa. E passou, escorreu como se fosse chuva.
Mas assim como a chuva, que escoa para o rio, evapora e volta novamente a ser chuva, há sempre uma esperança que retorne e seja doce como foi.
Tudo que é bom sempre volta...

Ufa!
Com o (quase) final da maratona de provas e trabalhos da faculdade, acho que agora consigo colocar esse blog em ordem.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Beijos e mais beijos

Ano passado fiz dois posts a respeito do beijo: um no final de outubro e outro no início de novembro.
No do dia 1º de novembro comentei uma cena do filme Cinema Paradiso que mostra diversos beijos em outros filmes (antiquíssimos).
Pois nosso caríssimo You Tube tem a cena dos beijos e resolvi compartilhá-la.
Bons beijos a todos!

domingo, setembro 03, 2006

Momentos

Por Nadine Stair
Atribuído a Jorge Luís Borges

Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos feijão,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida:
só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma
sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Busca Vida

Os Paralamas do Sucesso
Composição: Herbert Vianna


Vou sair p'rá ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver d'aonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
E os meus passos
Nunca mais serão iguais

Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor p'rá trás
Perdida num planeta abandonado
No espaço
E volto sem olhar p'rá trás

No escuro do céu
Mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
No espaço

Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu a caminhar no céu
E foi o princípio do fim

domingo, agosto 06, 2006

Recomeçando

Mafalda 4, por Quino, Livraria Martins Fontes Editora

E eis que volto, das profudenzas do meu ser...
Esse fim de semana tive fortes emoções (não é bem essa a palavra, mas por falta de uma melhor, vai essa) e senti uma necessidade absurda de voltar a escrever.
Pra começar, em pouco mais de um mês o Alê volta de Curitiba. Sem comentários a respeito. Estou exultante com a notícia, e ele sabe bem disso. Pude participar de cada pedacinho dessa enorme decisão que ele tomou. Seja bem-vindo de volta, meu amigo!
Outra foi que fui buscar meu Atari. E joguei muito, matei a saudade mesmo.
Quando vi a caixa já deu um quentinho no coração. Acho que foram as velhas lembranças de um tempo inigualável. Uma época em que não haviam as preocupações de hoje.
Definitivamente voltei a ser criança! E foi assustadoramente bom.
Me peguei sorrindo como no sorrio há muito. Dormi o sono dos justos e hoje acordei me sentindo feliz. Muito feliz.


quarta-feira, maio 10, 2006

Ontem me deram conta que faltam poucas semanas para as aulas do 1º semestre teminarem.
Essa velocidade que o tempo passa que dá calafrios. Sinto que as coisas passam e passam e se vão.
E aqui estou eu novamente, reclamando do correr dos dias, e deixando que eles passem ainda mais.

(Porque Era Ela, Porque Era Eu – Chico Buarque)

Tenho tantas coisas para pensar que às vezes penso que são elas me pensam por mim. E como o bêbado que caiu no rio, me deixo levar pela correnteza.
Isso faz sofrer menos, mas os caldos que tenho tomado não me deixam aproveitar a paisagem.
Preciso aprender a nadar, urgente!

segunda-feira, maio 08, 2006

Outros sonhos

Chico Buarque

Soñé que el fuego helaba
Soñé que la nieve ardía
Y por soñar lo impossible
Soñé que tu me querías.
(Anónimo)

Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
Sonheiro que ela corava
Quando me via
Sonhei que ao meio-dia
Havia intenso luar
E o povo se embevecia
Se empetecava João
Se emperiquetava Maria
Doentes do coração
Dançavam na enfermaria
E a beleza não fenecia

Belo e sereno era o som
Que lá no morro se ouvia
Eu sei que o sonho era bom
Porque ela sorria
Até quando chovia
Guris inertes no chão
Falavam de astronomia
E me jurava o diabo
Que Deus existia
De mão em mão o ladrão
Relógios distribuía
E a polícia já não batia

De noite raiava o sol
Que todo mundo aplaudia
Maconha só se comprava
Na tabacaria
Drogas na drogaria
Um passarinho espanhol
Cantava esta melodia
E com sotaque esta letra
De sua autoria
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias

Soñé que el fuego heló
Soñé que la nieve ardia
Y por soñar lo impossible, ay, ay
Soñé que tu me querias

domingo, maio 07, 2006

Comprei o CD novo do Chico Buarque, Carioca.
Muito, muito bom.
E pra melhorar um pouco, tem uma música chamada Outros Sonhos, que não deixa de ser um outro sonho (mesmo) da Sonhos Sonhos São, do álbum As Cidades, de 1998.
Para quem gosta, recomendo.
É um delírio auditivo.

quinta-feira, maio 04, 2006

Feliz Aniversário


Hoje é aniversário de 16 anos da Janaína, minha prima. Lembro do dia que ela nasceu, e hoje já é uma mulher!
Definitivamente estou ficando velha.
Beijos e felicidades pra ela.


Mas o dia reserva uma boa notícia: hoje é o lançamento de Carioca, o novo CD do Chico Buarque.
Agora só me resta comprá-lo e rezar para o Chico fazer em São Paulo um show maravilhoso (e que eu possa ir...).

Ressurgindo

Confesso, é uma vergonha. Um mês sem escrever.
Muita coisa aconteceu nesse mês, provas, trabalhos, fechamentos...
E hoje, que me comprometi em escrever acordei meio ”down”. Acho que é o frio, o excesso de coisas na cabeça e a falta de tempo pra resolver os problemas, entre outras cositas.
É mais um daqueles dias em que mil posts passam pela cabeça e nenhum parece bastante bom para ser postado.

terça-feira, março 21, 2006

Meus oito anos

Casimiro de Abreu

Oh ! Que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

h ! dias da minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! .

quarta-feira, março 15, 2006

Após duas semanas...

Estou tirando a poeira e as teias de aranha desse blog.
Não escrevo há muito. Estou passando por uma crise existencial que jamais tomou tal forma e conteúdo, mas essa é a vida.
Não posso reclamar da minha. Tenho tudo que quero, mas acho que pulei alguns degraus e deixei de colocar algus tijolos, e dessa forma as coisas acabaram um tanto inconsistentes.
Enfim (rsrs), as coisas vão se ajeitar, por bem ou por mal.
Se eu não aprendi pelo amor, vou aprender pela dor. Mas vou aprender!

Deixando de lado as divagações, hoje fui à Fnac comprar um livro de gramática e não resisti, comprei mais dois: Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel Garcia Marquez; e Tistu, o Menino do Dedo Verde, de Maurice Druon.
O primeiro é quase um clássico, comento quando terminar de ler (e vai demorar um pouco). O segundo é um livro infanto-juvenil. Acho que é o quinto ou sexto que compro, e sempre acaba dado ou roubado. É a leitura que sempre recomendo aos que não gostam de ler, por isso não pára nas minhas mãos.

quarta-feira, março 01, 2006

Quem te viu, quem te vê

Chico Buarque/1966

Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Quando o samba começava, você era a mais brilhante
E se a gente se cansava, você só seguia adiante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
Você só dá chá dançante onde eu não sou convidado

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

O meu samba se marcava na cadência dos seus passos
O meu sono se embalava no carinho dos seus braços
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaço no barraco e no cordão

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza porque foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não dê na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que é turista

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Depois de um longo e tenebroso inverno, eis que apareço...
Muita coisa aconteceu durante esse tempo de ausência, mas muitas delas não valem ser comentadas.
As duas últimas semanas foram muito intensas, em todos os sentidos. Muito trabalho, muita dor-de-cabeça, muitas pessoas diferentes, facul nova...
Acho que não estou conseguindo administrar tudo isso.
Continuo com medo de fazer a coisa errada, qualquer que seja essa coisa.
Continuo me sentindo péssima em relação às pessoas, parece que sempre erro com elas, mas não consigo encontrar onde... Não sei se elas esperam demais de mim, se não sou boa o bastante para elas, mas é nítido que há um padrão nas minhas amizades.
Semana passada ouvi que essas pessoas é que perdem em não me ter por perto. Pode até ser, mas também saio perdendo...
Perdemos todos e não sabemos por quê.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Estive ausente do mundo virtual por algum tempo. Postei rapidinho as boas-vindas ao Vinícius e nada mais.
Muitas coisas aconteceram durante esse período.
Me vi às voltas com um nascimento, um início de aulas, um fechamento turbulento e uma notícia de uma pessoa que partiu.
Nessas minhas idas sem vindas não pude “fazer a minha parte”, acendendo a vela para o Ivan, marido da Beth.
Esse sentimento de perda, mesmo que seja a perda alheia, me faz pensar nas minhas próprias perdas. Uma vez, quando meu avô estava doente, ouvi minha mãe dizer que somos egoístas em querer, mesmo que a pessoa esteja muito doente, que ela fique conosco.
Mas ainda somos humanos, e não suportamos perder o que quer que seja.
Minha visão da morte é que é apenas um período de transição, mas mesmo assim dói, e muito.

Meu abraço apertado à Beth e família, e desejo apenas força para superar esse novo momento de suas vidas.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Enfim, Vinícius

Meio atrasada mas... sempre é tempo.
Nasceu o bebê da Val, o Vinícius, com 3,8 kg e 51 cm, no domingo, dia 12 de fevereiro.
Um garotão!
Felicidades ao papai e à mamãe.
A foto acima é da maternidade ProMatre.
Assim que for vê-los, coloco outras.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Início das aulas

Mafalda 4, por Quino, Livraria Martins Fontes Editora

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

A Assembléia dos Ratos

(Monteiro Lobato)
Era uma vez um gato de nome Faro-Fino que estava acabando com os ratos de uma velha casa. Os que restava, já não se animavam a sair de suas tocas e estavam a ponto de morrer de fome.
A questão ficou tão séria, que os ratos resolveram se reunir para discutir uma forma de defesa.
Surgiu a idéia de colocar um guizo no pescoço do gato, o que denunciaria a aproximação do bichano, dando tempo deles correrem.
O autor da idéia recebeu uma salva de palmas, sendo o projeto aprovado imediatamente. Houve apenas um rato que se opôs, pedindo a palavra:
- Tudo bem, mas quem vai colocar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio.
Alguns se desculparam por não saberem dar nó. Outros porque não eram bobos. E outros ainda porque lhes faltava coragem. E a assembléia dissolveu-se sem solução para o caso


Dizer é fácil: fazer é que são elas!

Estava com essa historinha dos ratos guardada há um bom tempo.
Durante esse tempo não tive motivos para postá-la. Ontem ganhei um motivo.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Morando numa casa que não é minha.
Usando um carro que não é meu.
Dormindo na cama que não é minha.
Essa é minha vida essa semana...

“O mundo é suficientemente grande para conter sonhos de diferentes cores e tamanhos. Nenhum sonho é inerentemente melhor que outro; o que conta é viver com entusiasmo e prazer.”

Chin-Ning Chu

Sonhos, sonhos são...
Isso é nome de letra de música do Chico Buarque.
O que são sonhos? O que é o sonhar?
Qual é o seu sonho?


segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Como prometi, acima estão algumas das recordações dos cadernos.

São de 1986 a 1988.
Para visualizar direitinho, clique na imagem que outra maior abrirá. Role a barra para ler todas.
Se preferir, baixe para o seu computador clicando com o bom e velho botão direito do mouse.
Divirta-se...
...e comente aqui o que achou.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Recordações

Agora à noite estava mexendo numa pasta antiga e encontrei (novamente) meus cadernos de recordação. Sabe aquele caderno que as menininhas no colégio passavam para os amigos assinarem? Esse mesmo.
Li coisas do arco-da-velha!
São de pessoas que reencontrei, outras que continuam sumidas e duas que já nos deixaram.
Infelizmente não tenho de todos mas, de qualquer forma, fica a saudade.
Vou fazer uma montagem e postar depois.

Tempo, tempo, tempo.
Que utopia é querer tempo!
Alguém pode me emprestar um pouquinho?

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Até que enfim conheci a Deise! Ela e o Alê vieram de Curitiba na sexta à noite e só conseguimos nos encontrar no início da noite de sábado. A foto é do casal Curitiba. Deise, seja bem-vinda ao clã dos Loucos de Pedra (lembra disso, Alê?).

Chá de bebê

Apesar das ameaças, presença garantida na casa da Val.
Ela está com uma barriga ma-ra-vi-lho-sa!
Bicudinha, com cara de menino mesmo (não dizem que barrigas redondas são meninas e bicudas são meninos?).
É ela na foto.
Fui tratada muito bem. Todos foram extremamente gentis (me salvando até de alguns castigos, ufa!). Mas, como todo chá-de-alguma-coisa, fui pintada, tive que declamar poesia, coisas do gênero... Foto minha desse jeito, nem pensar!!!
E me lembrem de NUNCA ficar do lado direito de ninguém... Não é, Val?
Adorei!

Fim de semana estressante, muito estressante.
Trabalho até tarde na sexta, pepinos logo cedo no sábado. Quase não fui ao chá de bebê da Val. Quase não conheci a Deise. Quase não respirei...
Bem, dos males o menor, tudo resolvido.
Mas vou postando por partes porque tem foto de todo mundo. E ninguém vai ficar de fora.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

23h
Trabalhando, ainda...

Acho que preciso rever minhas prioridades. Ou elas é que precisam me rever?

Poema

(de Emily Dickinson)
Não viverei em vão, se puder
Salvar de partir-se um coração,
Se eu puder aliviar uma vida
Sofrida, ou abrandar uma dor,
Ou ajudar exangue passarinho
A subir de novo ao ninho -
Não viverei em vão

Quando o inverno chegar...

...nós, gamemaníacos, estamos garantidos!
No site Slanket está à venda um cobertor com braços.
É, você nunca tentou jogar videogame no inverno e enroscou o fio do joystick? E teve que escolher: ou joga ou se cobre? Pois é. Agora é só entrar na lista de espera e ser feliz...
Ah! Serve também pra ler, comer pipoca assistindo um filme, zapear pelos canais da TV etc. sem tirar a mão debaixo do cobertor.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Ontem coloquei um post a respeito dos pássaros na árvore em frente à minha janela e acabei esquecendo de dizer que a foto publicada com o post é da própria rolinha que refez o ninho.
Não é nada "apenas ilustrativo". É a própria!

Preocupada. Muito preocupada...

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Vamos à luta

Em frente à janela da sala onde trabalho há um enorme arbusto.
Desde que fui trabalhar lá, há quatro anos, ele foi povoado por uma série de espécies de pássaros: bem-te-vis, sabiás e rolinhas, entre outros.
Pois é, há umas duas semanas vejo o guardinha aqui da rua empoleirado no arbusto, literalmente passando a faca na pobre árvore.
Posso dizer que a cada facada que ele dava, meu estômago revirava.
Resumindo, o arbusto ficou completamente pelado. No final do dia uma cena triste. Um casal de rolinhas, desesperado, procurava o ninho (e o cara jurou que não tinha nenhum ninho!).
E não foram só as rolinhas, mas todos os pássaros estavam em pânico com a chegada do entardecer, procurando seus refúgios.
A cena era muito próxima ao filme Godzilla. Chega um grandão e acaba com a casa de um bando. E vai embora...
Bem, contei essa história toda porque queria chegar no ponto em que, depois de alguns dias, reparamos que o casal de rolinhas havia refeito o ninho.
É essa foto aí em cima.

Sabe o que aconteceu com eles?
Eles pararam de reclamar e foram à luta.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Sábado tem o chá de bebê da Val.
Segundo os ultra-sons, é um menino e está com 3 quilos!!!
Faz tempo que não acompanho nenhum nascimento de perto. Acho que o último que acompanhei, de verdade, foi o do Vitinho (e olha que ele já é um adolescente!).
A Val partilhou comigo, desde o segundo mês da gravidez dela, os ultra-sons, como ela se sentia, essas coisas.
Também pude mandar um pouquinho de luz pra ela, num momento difícil. São essas coisas que, como amiga, posso fazer.
Acho que é isso que se espera dos amigos: um ombro, uma mão e um carinho no momento certo.
Val, estou torcendo por você e pelo bebê!

Saudades.
Estou com saudades de um monte de gente. E não é exclusividade do Alê, se bem que está confirmado que ele vem na sexta.
Sonhei com a casa da minha infância, que fui lá visitá-la.
Hoje senti um cheiro que me lembrou o corredor do Sesi (e olha que eu estudei lá antes do prézinho).
Estou morrendo de saudades dos meus amigos.
Vim pra casa pensando que vou fazer uma montagem com fotos de todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, fazem a diferença pra mim.

Ainda não sei se é verdade, mas o Clau me disse que o Alê vem no próximo fim de semana.
Estou morrendo de saudades!!!
Vem sim, vai...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

O Zelador do Labirinto

Semana passada encontrei um livrinho de crônicas do Luís Fernando Veríssimo (juro que é dele*) e dei uma folheada.
Encontrei uma história ótima que, para não tirar a graça, comento após recontá-la. Ela é mais ou menos assim:

"Havia um homem cuja profissão era zelador de um labirinto. Sua função era percorrer o labirinto e verificar se não precisava de uma pintura aqui, ou um reboque acolá.
Todos os dias ele entrava pela manhã, fazia sua ronda, saía para almoçar (porque sua casa era logo ao lado) e voltava para o turno da tarde. E por anos a fio manteve essa rotina.
Eis que um dia, se depara com um grupo, estavam atordoados, perdidos, perguntando freneticamente onde era a saída. Ele parou e explicou: duas à direita, uma à esquerda, direita, direita, direita e esquerda.
E o grupo correu na direção recomendada.
No dia seguinte, encontrou novamente o grupo, com alguns tendo crises histéricas.
Abordaram novamente o zelador, querendo explicações mais detalhadas. Deram-lhe papel e lápis e pediram que desenhasse um mapa. E o encarregado do labirinto, indagado dessa forma, começou a pensar, onde era mesmo a saída.
Onde era a saída? Correu...
Esquerda, direita, esquerda novamente, direita, esquerda, esquerda...
E todo o grupo, em frenesi, no seu encalço.
Mas, onde era a saída mesmo?
...
Uma semana após o sumiço, arranjaram outro.
Requesitos básicos para o emprego: não saber ler nem escrever e, em hipótese alguma, deveria falar com estranhos."

Coloquei entre a história entre aspas apenas para mostrar o fim.
Espero não ter que explicar pra ninguém...
O comentário que eu ia fazer é que, às vezes, fazemos algumas coisas de forma tão automática que, se você parar para pensar, trava.

*Vivo recebendo e-mails de textos cuja assinatura é Luís Fernando Veríssimo, Arnaldo Jabor ou Jorge Luís Borges. Quando vou averiguar, o pobre coitado jamais escreveu isso.
A César, o que é de César.

Sabe aquela história, seria cômico se não fosse trágico?
É mais ou menos como estou me sentindo agora.
Me engano, e muito, com as pessoas. Às vezes aquela que você menos espera é a que vai te estender a mão, e aquela que você foi procurar a mão, é a que te dá as costas.
Ou melhor, nem dá as costas, empurra logo de uma vez e piora a sua situação.
Então aparece uma alma boa e te empresta o ombro pra chorar.
Aprendi. Doeu mas aprendi.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

E cá estou eu, sexta-feira à noite, pré-sábado de trabalho, sem muita disposição para pensar no que escrever.
Dei uma olhada nos rascunhos, mas nenhum deles pediu para ser postado. Todos aguardando sonolentos, seu momento.
Estava olhando DVDs. Sou louca por filmes, e há um bom tempo não compro nada de novo pra minha DVDteca. E vou continuar assim. Nada me apeteceu.
Acho que não ando para filmes. E, por incrível que pareça, nem para os livros.
Não tenho conseguido concentração suficiente para ler. Atualmente só leio as notícias da Folha e os blogs (de quem atualiza, né? - sim isso foi um puxão de orelha, meninos!).

quinta-feira, janeiro 19, 2006

O Sandro acabou de me contar que o irmão dele, o Fabinho, vai fazer faculdade de Pedagogia. Não sei onde, mas isso também não importa.
Fabinho, te desejo muita sorte, sucesso e paciência na sua empreitada!

Essa semana recebi 2 telefonemas inusitados.
Pessoas que não pensei que podiam me ligar.
Um deles foi o Fabinho Neri, meu adorado amiguinho do Anchieta.
A outra ligação foi do Ronaldo, que fazia assistência técnica dos micros e acabou virando um bom amigo, daqueles que ligam pra saber se tá tudo bem mesmo que você nunca ligue pra ele...
Sei que estou em dívida com ele e mais um bando de gente, inclusive a Cris Pinheiro, que acabei esbarrando semana passada por motivos profissionais.
Acho que não sei administrar meu tempo para os amigos. Deixo que eles se distanciem e, quando possível, me procurem. Acabo asfixiando boas amizades por falta de ligar e dizer: "oi, continuo aqui pro que der e vier".
Mas um dia eu aprendo. Ah! Aprendo sim. Nem que doa muito.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Diferença de classe

Mafalda 4, por Quino, Livraria Martins Fontes Editora

Felinos III

“O cachorros vêm quando você chama; os gatos pegam o recado e respondem mais tarde.”
Mary Bly, escritora americana

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Creio que ainda não comentei aqui a respeito de Resgate de Alma, que foi parte da aula desse fim de semana. Essa é uma das práticas mais importantes no xamanismo.
Muitas vezes na nossa vida sofremos traumas ou desgostos tão profundos que uma parte de nós simplesmente decide “fugir” para não sofrer. Do meu ponto de vista, seria aquela sensação de “vontade de sumir”.
Pois é, não só pensamos em fugir mas fugimos de verdade. Coisas extremamente desagradáveis desde uma humilhação, um relacionamento desfeito, uma violência, até um esquecimento do aniversário pelos pais pode desencadear essa fuga.
A técnica de Resgate de Alma visa reintegrar essas partes que ”fugiram”, para que sejamos novamente inteiros.
Na prática, podemos fazer sozinhos ou com um terapeuta (xamã) resgatando nosso pedaço. O mais impressionante é que, pessoas que não sabem nadinha da sua vida, são capazes, na maioria das vezes, de contar o fato que desencadeou a perda daquele pedaço.
Ano passado, durante o curso (e fora dele também), resgatei muitos pedaços, alguns não me faziam o menor sentido, outros mudaram minha vida. Hoje sei quais eram eles e o efeito de não tê-los.
Nesse sábado, foi a vez da nova turma fazer o resgate. A proposta da Sasha era de que cada um fizesse um resgate de pedaços que tinha certeza que tinha perdido. Como fiz vários ano passado, estava certa que não haveria mais nenhum que eu pudesse resgatar sozinha.
Durante o transe pensei em várias pessoas até que uma que eu nunca havia pensado, parou. E lá encontrei mais um pedacinho.
Posso dizer que sou um pouco mais inteira do que era semana passada.
Ahow!

O tolo

Numa pequena cidade do interior um grupo de amigos se divertia com o tolo da aldeia. Um homem de pouca inteligência que vivia de esmolas.
Todos os dias eles chamavam o tolo ao bar em que se reuniam e lhe mostravam duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de 2 mil réis.
O tolo sempre escolhia a moeda maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
um dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou se ele ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos.
– Eu sei – respondeu o tolo – ela vale 5 vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e nunca mais vou mais ganhar minha moeda.

Quem era o verdadeiro tolo da história?
Moral: temos a escolha de estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que somos.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

O Corvo e o pote de água

(fábula de Esopo)
E eis que o corvo estava morrendo de sede. Viu um pote de água que tinha tão pouca água que ele, com o bico, não conseguia alcançar.
Tentou derrubar o pote com as asas, mas ele era tão pesado que não foi possível. Tentou quebrá-lo com o bico, mas era duro demais.
Então, com medo de morrer de sede com água tão perto, surgiu uma idéia brilhante: pegou pedrinhas e foi jogando dentro do pote, até que a água subiu e ele pôde bebê-la.

Não há beco sem saída para quem se esforça na lida

PS.: pena que quem devia conhecer essa história não tenha o costume de ler esse blog. Paciência...

Não está dando tempo de postar nadinha... Nem o que já estava rascunhado, precisando apenas atualizar.
Ontem tive duas reuniões, sendo 2 horas e meia de manhã e 4 à tarde/noite.
Nem tempo pra respirar está dando. Tudo pelo cliente. Rsrsrs
Pois é, fiquei de encontrar com o Rodrigo na sexta e pelo visto vou furar com ele. Logo agora ganhamos um prazo apertadíssimo de um trabalho grande, bem grande. Estamos correndo como loucos (não é Alex?).

Rodrigo, quando você vem de novo? Vou ficar com a consciência pesada de não ter te levado pra tomar ovomaltine no Bob´s!

terça-feira, janeiro 10, 2006

O Rodrigo (Aula de Redação) há uns dias me perguntou se estou bem.
Tenho tudo o que todos almejam: amor, trabalho, família, amigos, saúde, e mesmo assim estou vazia.
O que falta? Alguém pode me responder?

"A prosperidade cria amigos,
o infortúnio os prova."
Provérbio árabe

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Friends Will Be Friends

Outro dia ouvi Friends Will Be Friends, do Queen, fiz um post e acabei guardando para uma situação oportuna.
Uma sexta-feira dessas passadas, eu estava cansada e desanimada e, logo na hora de fechar o MSN e ir pra casa, apareceu um amigo e começamos a conversar bobeiras. Demos risada de nada.
Isso melhorou muito meu humor.
Hoje ocorreu uma outra situação parecida, que me fez desenterrar o dito post. Ele surgiu apenas para dizer ”oi”, saber se estava tudo bem e desconectou.
É simplesmente uma questão de: estou aqui, não fico conectado mas minha mão está estendida para você. Se precisar, conte comigo.
Saiba ou não que foi ele, deixo a estrofe da música dedicada ao amigo (a todos os amigos).
Ah! E, novamente, peço desculpas pela tradução tosca.

Friends will be friends,
Amigos serão amigos

When you’re in need of love they give care and attention
Quando você está precisando de amor eles te dão carinho e atenção

Friends will be friends,
Amigos serão amigos

When you’re through with life and all hope is lost,
Quando você está por aqui com a vida e toda esperança está perdida,

Hold out your hand cause friends will be friends right till the end
Segure suas mãos porque amigos serão melhores amigos até o fim

Há alguns anos, recebi um e-mail daqueles bombásticos, em PowerPoint, dizendo que a Lucent Technologies estaria desenvolvendo um chip que seria implantado na mão ou na têmpora e que armazenaria os dados do portador, como RG, CPF, alergias e dinheiro, entre outros.
Essa mensagem se referia ao Apocalipse, como a marca que todos seriam obrigados a carregar, e aquela história que conhecemos de outros carnavais.

Na época, fui pesquisar a respeito desse chip e encontrei, no site da Mondex e da Lucent, uma mensagem de que não estavam fabricando esses chips e que era apenas mais um desses e-mails que aparecem do nada.

Pois bem, hoje, estou dando uma olhada na Folha On-line e acho essa matéria, falando exatamente de pessoas que colocaram o chip na mão para facilitar a abertura de portas, o uso de senhas etc.

Não diz a empresa fabricante do chip, mas de qualquer forma me faz parar para pensar...

E, se você fosse obrigado a usá-lo, como somos obrigados a fazer um RG e CPF?

Estamos vivendo o que foi previsto há quase 2 mil anos?

Será?

Logo de manhã

Toda Mafalda, por Quino, Livraria Martins Fontes Editora

Essa é para o Alex.
Ele com certeza vai me entender...

domingo, janeiro 08, 2006


Hoje fomos almoçar nos meus pais e o Júnior desenterrou essa foto.
Deve ser de 1982, e estávamos num circo, no Anhembi. Na imagem, ele e o meu (nosso) pai.
Foto histórica na família. Foi tirada por aqueles fotógrafos que tiram as fotos para monóculos (nem sei se é esse mesmo o nome) e depois as vendem aos fotografados.
Saudades da infância...
... e de ter um molequinho pra proteger.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Alguém pode providenciar um caminhão se serotonina pra mim?

Já passa de três da manhã e estou aqui, conectada ao nada...
Todos dormem o sono dos justos e eu na quarta noite de insônia.
Existem dias em que o bem mais precioso que se pode ter é uma noite bem dormida.

A volta do Zé?

Sem ter o que fazer a essa hora da madrugada, fui ler a Folha Online e eis que me deparo com a seguinte notícia:
Lateral-direito Zé Maria diz ter conhecimento de interesse do São Paulo
Seria muito legal se o Zé voltasse pra jogar no meu time. Para quem não sabe, o Zé Maria, que hoje joga no Inter de Milão, se chama José Marcelo (que é como eu me lembro) e estudou comigo desde a 1ª série do primário (assim como a Elza, o Golin, o Farias etc.) até a 5ª.
Começou a jogar, se não me engano, na Portuguesa, foi pro Palmeiras e agora está na Itália.
Bem, desejo apenas que seja o melhor pra ele, afinal, carreira de jogador é limitada.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Pra mim essa música não é uma música qualquer, é uma espécie de prece de agradecimento.
Sempre fui louca por ela. Lembro que na minha adolescência o Asdrúbal me arranjou a letra e eu fiz uma tradução meio tosca.
Pois é, agora divido com vocês a letra e, abaixo dela, a tradução (que continua tosca).
Infelizmente está sendo usada exaustivamente nos comerciais de rádio e TV. É uma pena... Acontece o mesmo com a ópera de Verdi “Coro dos Escravos Hebreus”, que virou a música do Prona. Deprimente...


What A Wonderful World
Louis Armstrong

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
and I think to myself, what a wonderful world

I see sky of blue and clouds of white
the bright blessed day, the dark sacred night
and I think to myself, what a wonderful world

the colors of the rainbow, so pretty in the sky
are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, “how do you do?”
they’re really saying, “I love you”

I hear babies cry, I watch them grow
they’ll learn much more, than I’ll never know
and I think to myself, what a wonderful world

yes, I think to myself, what a wonderful world



Que Mundo Maravilhoso

Eu vejo árvores de verde, e rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer, para mim e para você
E eu penso comigo, que mundo maravilhoso

Eu vejo o céu azul e nuvens brancas
O abençoado dia claro, e a sagrada noite escura
E eu penso comigo, que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris, tão lindas no céu
Estão também no rosto das pessoas passam
Eu vejo amigos apertando as mãos, dizendo, “como vai você?”
Eles estão na verdade dizendo, “eu amo você”

Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais, que eu nunca saberei
E eu penso comigo, que mundo maravilhoso

Sim, eu penso comigo, que mundo maravilhoso

Atendendo a pedidos, eis a foto do meu amigo secreto, o Golin.
Foi pra ele que dei o DVD Fifa Fever e acabei “errando”. Ela tinha comprado no mesmo dia.
A questão é que não me passou mais nada na cabeça depois que recebi o release do lançamento.
A lembrança que eu tenho, da época de escola, é quase sempre dele chutando uma bola.
Infelizmente, como ele trocou o presente (é óbvio!) não pude fazer uma dedicatória, mas ela seria mais ou menos assim:

“Ao menininho que não tirava a bola do pé, um DVD pra ele não tirá-la dos olhos.”

Pois é, amiguinho, sinta-se dedicado.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Volver A Los 17
by Violeta Parra

Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
es como descifrar signos sin ser sabio competente,
volver a ser de repente tan frágil como un segundo
volver a sentir profundo como un niño frente a Dios
eso es lo que siento yo en este instante fecundo.

Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Mi paso retrocedido cuando el de usted es avance
el arca de las alianzas ha penetrado en mi nido
con todo su colorido se ha paseado por mis venas
y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.

Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
nos aleja dulcemente de rencores y violencias
solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.

Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

El amor es torbellino de pureza original
hasta el feroz animal susurra su dulce trino
detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
el amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

De par en par la ventana se abrió como por encanto
entró el amor con su manto como una tibia mañana
al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
colando cual serafín al cielo le puso aretes
mis años en diecisiete los convirtió el querubín

domingo, janeiro 01, 2006


Pra começar o ano com o pé direito, a Janaína e o André ficaram noivos.
Muitas felicidades pros dois.

Como vocês que me lêem bem sabem, não ando muito de palavras...
Pra se ter um vaga idéia, não consegui fazer os sete pedidos das sementinhas de romã, tamanha minha falta de criatividade temporária.
Bem, sou meio contra isso mas... não poderia deixar de colocar um texto que gosto pra começarmos o ano bem.

”Desejo a vocês, serenidade para aceitar o imutável,
coragem para mudar o que estiver ao seu alcance,
e sabedoria para diferenciá-los."

Feliz 2006!
pra todos nós