segunda-feira, outubro 17, 2005

Tudo que eu precisava saber...

Um texto inspirador que encontrei em um livro. Concordo em gênero, número e grau. E se metade de nós pensasse como está escrito abaixo, seríamos MUITO mais felizes. Dei uma resumida para os que não gostam de ler não se entediarem.
Boa reflexão a todos.

“Tudo que eu precisava, mesmo, saber como viver, o que fazer e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano do curso superior, mas sim no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi:
- Dividir tudo com os companheiros
- Jogar conforme as regras do jogo
- Não bater em ninguém
- Guardar as coisas onde as tivesse encontrado
- Arrumar a “bagunça” feita por mim
- Não tocar no que não é meu
- Pedir desculpas quando machucasse alguém
- Lavar as mãos antes de comer
- Apertar a descarga da privada
- Fazer de tudo um pouco: estudar, pensar, desenhar e pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar; de tudo um pouco, todos os dias
- Tirar uma soneca todas as tardes
- Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito, saber dar a mão e ter amigos.
- Prodígio: lembrar da sementinha de feijão no copo plástico, cujas raízes vão para baixo e a plantinha para cima e ninguém sabe por quê, nós também somos assim
- Peixinhos dourados, porquinho-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copo plástico – tudo isso morre. Nós também
(...)
Tudo o que se precisa saber, de fato, está por aí, em algum lugar. A Regra de Ouro, o amor e os princípios dde higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.
(...)
E isto ainda é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, o melhor é ir de mãos dadas e todos permanecerem juntos.”

(extraído do livro Tudo que eu Devia Saber Aprendi no Jardim-de-Infância, de Robert Fulghum)

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, que lição!!!
Delicadamente um verdadeiro tapa com luva de pelica.
Muito bom.