segunda-feira, outubro 31, 2005

Puxa, indo buscar meu livro no Shopping Anália Franco encontramos, no estacionamento, a Débora que trabalhou na Augusto Associados.
Ela tá superbem. Bonita, feliz, de bem com a vida, trabalhando por conta própria, comprou apartamento.
Fiquei muito contente. Batemos um enorme papo!
Estava com saudades dela. Ela sempre foi muito espontânea e divertida (e não mudou nadinha, ainda bem!).

Minha compulsão

Tenho um vício que, a princípio, parece bobo: comprar livros.
Não posso ouvir falar de um historiazinha sequer que já me encantou e vou atrás do dito livro.
O pior que não é só a compulsão de comprar, é de ler também.
Hoje li uma resenha de Coraline, de Neil Gaiman (que escreveu Sandman).
Não me contive, liguei pra Saraiva e reservei o meu. Tô indo buscar...
O que mais me encantou nesse foi uma conversa onde Coraline pergunta ao gato o seu nome. É a seguinte:
“Gatos não tem nomes... Vocês pessoas têm nomes. Isso é porque vocês não sabem quem vocês são. Nós sabemos quem somos, portanto não precisamos de nomes”


O fim de semana chegou, passou, e cá estamos nós, vivos e felizes (pelo menos da minha parte).
Apesar de ser uma viagem bem cansativa (foram quase 6h30 para chegar) o Alê é um anfitrião nota 10!
Nos levou pra conhecer TODA Curitiba, fizemos a excursão meio às avessas mas estivemos em todos os pontos turísticos.
À medida que for possível vou postando as fotos aqui.
Essa aí em cima foi feita ontem, no Jardim Botânico. Na seqüência, Alê, eu e o Clau.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Curitiba, aí vamos nós!
Alê, faltam menos de 12 horas.
Eba!

A Raposa e o Lenhador

Era uma vez um lenhador que antes do galo cantar, saia para a floresta e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, parando apenas tarde da noite.
Esse lenhador tinha somente um filho de poucos meses e uma raposa, sua melhor amiga, tratada como bicho de estimação e de sua confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa fazia festa com sua chegada.
Os vizinhos desse lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e que não era confiável deixá-la cuidando da criança. Que quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, dizia que isso era bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam sempre.
Um dia o lenhador voltou para casa muito exausto e, pelo caminho, ouviu novamente os comentários dos vizinhos. Então ao chegar em casa viu a raposa sorrindo e fazendo festa como sempre, no entanto sua boca estava totalmente ensanguentada...
O lenhador suando frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da amiga raposa...
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador, imediatamente, enterrou o machado e a raposa juntos.

Moral da história 1: se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, não se deixe influenciar
Moral da história 2: nunca tome decisões precipitadas

A Raposa e o Lenhador

Era uma vez um lenhador que antes do galo cantar, saia para a floresta e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, parando apenas tarde da noite.
Esse lenhador tinha somente um filho de poucos meses e uma raposa, sua melhor amiga, tratada como bicho de estimação e de sua confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa fazia festa com sua chegada.
Os vizinhos desse lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e que não era confiável deixá-la cuidando da criança. Que quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, dizia que isso era bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam sempre.
Um dia o lenhador voltou para casa muito exausto e, pelo caminho, ouviu novamente os comentários dos vizinhos. Então ao chegar em casa viu a raposa sorrindo e fazendo festa como sempre, no entanto sua boca estava totalmente ensanguentada...
O lenhador suando frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da amiga raposa...
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador, imediatamente, enterrou o machado e a raposa juntos.

Moral da história 1: se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, não se deixe influenciar
Moral da história 2: nunca tome decisões precipitadas

quinta-feira, outubro 27, 2005

Pra mim, é inconcebível viver tomando cuidado onde pisa, o que fala, pra quem fala.
Me sinto num mundo de lobos com pele de cordeiros...
Trabalhar deveria ser prazeroso, não temeroso.

Às vezes acho que coloco fé demais nas coisas.
Acho que a palavra não é fé, mas não encontro nada melhor...
Ontem fui a uma festa que apostava que seria fantástica! Não foi grande coisa. Não pela festa, mas acho que não é o meu mundo...
Bem, só me resta esperar pela sexta-feira.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Tô reclamona sim.
Parece que a semana não vai acabar nunca...

terça-feira, outubro 25, 2005

Preparativos para o fim-de-semana!
Na segunda espero ter MUITAS fotos pra colocar aqui.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Estou moída, com fome, com sono, cansada (e me disseram que ainda é segunda-feira).
Céus! A semana não vai acabar nunca?

Os Irmãos Grimm


Há um tempo que estava namorando o outdoor.
Passava todos os dias pensando se seria o caso de perder tempo e dinheiro (nas atuais circunstâncias não sei qual o mais precioso) e ir vê-los.
Bem, sexta-feira tomei coragem e propus para o Clau Os Irmãos Grimm ou Plano de Vôo (rezando para ele escolher os Irmãos). Bingo!
Armada de pipoca e Fanta laranja – que não podem faltar – lá fomos nós nos deleitar com um filme delicioso.
Ele não tem a pretensão de ser um grande filme, com efeitos especiais, diretor famoso e coisas do tipo. E mesmo assim, é.
A história é mais ou menos o seguinte: os irmãos Jacob (Heath Ledger) e Wilhelm (Matt Damon) ganham a vida como supostos trambiqueiros, eliminando monstros, bruxas e espíritos malvados das aldeias. Um dia eles são pegos pelo exército francês e, levados a uma aldeia onde nove crianças desapareceram, de verdade, na floresta. Se eles não resolverem o problema, morrem...
Durante todo o filme, pode-se “pescar” elementos dos contos de fadas dos Grimm: João e o Pé-de-Feijão, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel entre muitos outros.
Vale um conselho: não assista procurando absurdos, lembre-se que num conto de fadas tudo pode acontecer. Volte a ser criança e divirta-se!

sexta-feira, outubro 21, 2005

Sim ou não...

Último dia de posts antes do referendo.
Simplesmente prefiro não me pronunciar a esse respeito. Qualquer lado que ganhe, sairá perdendo.
Sempre vamos pensar, mas se eu tivesse...
É a vida!
E que vença o melhor (ou menos ruim).

O Alê sugeriu mudar o nome do blog para Nossas Impressões.
São tantas coincidências nos comentários que é até engraçado.

Cenoura, Ovo ou Café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. O pai, um "chef", levou-a até a cozinha, encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Quando a água das panelas começou a ferver, ele colocou em uma cenouras, em outra ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois ele apagou o fogo e tirou o conteúdo das panelas, colocando em tigelas separadas.

Virando-se para ela, perguntou:
– O que você está vendo?

– Cenouras, ovos e café – ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.

Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.

Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.

Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

– O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura era forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis, mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rigido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a própria água.

– Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou o pó de café?

E você?

Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?

Ou você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de algum problema, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis?

Ou você é como o pó de café? Que muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.

Então me responda: Você é uma cenoura, um ovo ou café?

João e Maria

Sivuca e Chico Buarque/1977

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim

quinta-feira, outubro 20, 2005

Sono, cansaço, stress. Acho que essas palavras resumem como estou me sentindo hoje.
É incrível como uma única pessoa que pula do barco pode deixar tudo de cabeça para baixo.
A jornalista que trabalha nas revistas anuais comigo disse, assim, na lata, que não poderá colaborar nessa edição.
Pra piorar, a revista é nova, diferente de tudo que já fizemos, um desafio.
Imaginem meu atual pânico. Estamos a menos de um mês do fechamento e não tenho nada. Nadinha.
Só Deus pra me ajudar. Será que Ele escreve bem? Pelo menos escreve certo por linhas tortas...

quarta-feira, outubro 19, 2005

A águia-galinha

Certo homem encontrou um ovo de águia e o colocou no ninho de uma galinha no fundo do quintal.
A aguiazinha foi chocada junto com a ninhada de pintinhos e cresceu com eles.
Durante a vida inteira, a águia fazia tudo que as galinhas do quintal faziam, pensando ser ela também uma galinha. Cutucava a terra à procura
de vermes e insetos, cocoricava e cacarejava. Agitava desengonçadamente as asas e mal conseguia fazer um vôo rasteiro de menos de um metro.
Passaram-se os anos e a águia envelheceu.
Certo dia, ela viu um pássaro magnífico, muito acima dela, no céu sem nuvens. Pairava em graciosa majestade por entre as fortes correntes aéreas, com raras batidas de suas asas douradas.
A velha águia olhou para o alto, assustada.
- Que pássaro é aquele? - perguntou.
- É a águia, a rainha dos pássaros - disse-lhe a vizinha - Ela pertence ao céu. Nós pertencemos à terra, somos galinhas.
E assim a águia viveu e morreu como galinha, pois era isso que ela julgava ser.

terça-feira, outubro 18, 2005

Oh céus!
Amanhã cedo vou descobrir exatamente como se sentiu Daniel na cova dos leões.
E o que é pior, absolutamente sozinha...
Desejem-me sorte!

segunda-feira, outubro 17, 2005

Hoje fui premiada com um pedido: editar um livro que uma menininha de 8 anos escreveu e ilustrou.
Quem me conhece, sabe que esse não pode ser um pedido mais perfeito, que une duas coisas que amo, crianças e livros.
Espero não desapontá-la.

Tudo que eu precisava saber...

Um texto inspirador que encontrei em um livro. Concordo em gênero, número e grau. E se metade de nós pensasse como está escrito abaixo, seríamos MUITO mais felizes. Dei uma resumida para os que não gostam de ler não se entediarem.
Boa reflexão a todos.

“Tudo que eu precisava, mesmo, saber como viver, o que fazer e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano do curso superior, mas sim no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi:
- Dividir tudo com os companheiros
- Jogar conforme as regras do jogo
- Não bater em ninguém
- Guardar as coisas onde as tivesse encontrado
- Arrumar a “bagunça” feita por mim
- Não tocar no que não é meu
- Pedir desculpas quando machucasse alguém
- Lavar as mãos antes de comer
- Apertar a descarga da privada
- Fazer de tudo um pouco: estudar, pensar, desenhar e pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar; de tudo um pouco, todos os dias
- Tirar uma soneca todas as tardes
- Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito, saber dar a mão e ter amigos.
- Prodígio: lembrar da sementinha de feijão no copo plástico, cujas raízes vão para baixo e a plantinha para cima e ninguém sabe por quê, nós também somos assim
- Peixinhos dourados, porquinho-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copo plástico – tudo isso morre. Nós também
(...)
Tudo o que se precisa saber, de fato, está por aí, em algum lugar. A Regra de Ouro, o amor e os princípios dde higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.
(...)
E isto ainda é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, o melhor é ir de mãos dadas e todos permanecerem juntos.”

(extraído do livro Tudo que eu Devia Saber Aprendi no Jardim-de-Infância, de Robert Fulghum)

domingo, outubro 16, 2005

Menos “ois” do que eu queria, nenhum “tchau” como devia...
Esse foi meu fim de semana.

sexta-feira, outubro 14, 2005


Nazaré Paulista, casa da Sasha.
Fim de semana passado.
Foto do Clau.

As três peneiras

Um certo homem foi transferido de seção. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, foi dizendo:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito de Fulano. Disseram que ele...
Nem terminou a frase, o chefe interrompeu:
– Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelas três peneiras?
– Peneiras? Que peneiras, chefe?
– A primeira peneira é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
– Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
– Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda, que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

– Claro que não! Nem pensar, chefe.
– Então, sua historia vazou a segunda peneira também. Vamos ver a terceira peneira que é a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
– Não, chefe. Passando pelas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar.
Pois é. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe.
- Da próxima vez em que surgir um boato, submeta-o às três peneiras antes de passá-lo adiante, porque:
• pessoas inteligentes falam sobre idéias,
• pessoas comuns falam sobre coisas e
• pessoas medíocres falam sobre outras pessoas.

Esse calor ainda vai acabar comigo!
Tudo bem, não posso reclamar porque não agüentava mais o frio, mas assim já é demais.
A temperatura poderia vir em doses homeopáticas, aumentando gradativamente...

Estou meio em débito com umas histórinhas né?
Vou tentar postar algo que preste.

Acho que é bom, para qualquer relação, sentir saudades.
Nada melhor que sentir a falta dos amigos, pais e irmãos. Penso que damos mais valor quando as pessoas estão inacessíveis.
Nada mais humano que querer aquilo que está fora do nosso alcance.

Ontem à noite matamos um pouquinho da saudade do Alê, que veio para uma reunião e vai ficar o fim de semana.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Chumbo trocado

Dizem que chumbo trocado não dói.
Pois é, acabo de reparar que isso é a mais pura verdade.
Descobri que não é só o Alê e o Clau que lêem esse blog, têm também os corujas. Não posso falar nada, já que faço exatamente isso com o Coisas Bobas: leio há anos e nunca me pronuncio...
Mas já fiquei feliz, apesar de ter sido tachada de “blog cultural” (o que tem de cultural aqui?).

quarta-feira, outubro 12, 2005

Dias das Crianças


A foto aí em cima é da Bárbara com a bicicleta que ganhou do Júnior (pai dela e meu maninho) e da Regi.
Lembro de quando ganhei a minha primeira bicicleta. Foi hilário.

Hoje, o Clau fez um comentário muito pertinente ao Dia das Crianças: é um mal necessário. Não é só a questão de aquecer o mercado de brinquedos, mas é, pelo menos um dia no ano que os pais param para brincar ou dar um mínimo de atenção aos filhos.
Digo isso pelos pais que vivem para o trabalho e para seu próprio umbigo e esquecem que têm filhos que precisam de atenção.
Pelo menos isso não aconteceu nem acontece na minha família. Posso reclamar de qualquer coisa, menos de falta de atenção (e creio que a Bárbara também).

terça-feira, outubro 11, 2005

A distância entre dois corações

Mahatma Gandhi
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador.
Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos que seus corações nem falam, apenas sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
Por isso, quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Des-encontro

Às vezes acho que falo grego...
Estou programando o 3º Reencontro da turma do Anchieta e, há duas semanas, o dia 15 era perfeito.
Agora acho que não vai quase ninguém. Todos “compromissados”.
Estou me sentindo rejeitada. Não sei se é essa a palavra mas é a única que vem à cabeça.
Programa, faço mil planos, e no final, nada.
É a vida.

Tenho um enorme defeito: não gosto de esperar.
E gosto menos ainda que me esperem.
Hoje é dia de aguardar, tenho muito a fazer e dependo de mil pessoas. Me parece que elas se reuniram para combinar de responder tudo de uma só vez.
Então fico sobrecarregada, me sentindo Atlas com o mundo nas costas.
Pra que facilitar se podemos complicar?

segunda-feira, outubro 10, 2005

Existem pessoas que nos dizem coisas que aquecem o coração. Não é metáfora, sinto meu coração acariciado pelas palavras delas.
Esses, posso dizer com todas as letras, são meus amigos.
Queria que esse tempo nunca passasse...

Hoje estava matando as saudades do Alê (meu leitor mais fiel), comentando da ida dele pra Curitiba, e ele lembrou da história do incêndio no laboratório de Thomas Edison. História digna de post:

Como muitos inventos não davam certo, não era raro que Thomas Edison ficasse sem dinheiro. Quando já tinha seus 77 anos, um incêndio arrasou seu laboratório, e ele perdeu tudo que tinha. Assim que os bombeiros apagaram o fogo, reuniu seus colaboradores e disse: "É sempre possível tirar algo positivo de alguma tragédia. Acabamos de nos livrar de um monte de coisas velhas. Sobre as ruínas edificaremos mais e melhor!"

domingo, outubro 09, 2005

De baterias recarregadas

Ontem foi o 2º encontro da turma de Xamanismo em Nazaré.
Depois de duas semanas tensas e estressantes, o sábado foi uma correria sem tamanho. Me sinto responsável pelo bem-estar de todos no local, se a comida ficou boa, se todos estão felizes e contentes. Fora, é claro, a preocupação extra com as páginas alteradas da revista (que deu um pepino danado na sexta).
Bem, resumindo, depois de tanto cansaço, estou renovada!
Todas as noites na casa da Sasha são revigorantes, não sei se pela companhia, se o local ou as duas coisas juntas.
Bem, estou pronta para uma nova semana.
Ho!

sexta-feira, outubro 07, 2005

O Conto das Areias

Num lugar distante, nas altas montanhas, nasceu um rio claro e transparente. Ele percorria vales extensos e férteis, até que um dia chegou diante das areias de um imenso deserto.
Ele tinha encontrado muitas dificuldades em toda sua existência, mas sempre soubera como superá-las. Sendo assim, tentou atravessar este último obstáculo do seu jeito habitual.
Suas águas simplesmente desapareciam nas areias, tão rapidamente como ele as lançava. Tentou de todas as formas possíveis até
que o desespero o invadiu.
Foi então que, do fundo da areia, se elevou o murmúrio de uma voz que segredou:
– O vento atravessa o deserto, e o rio pode fazer o mesmo.
– Tudo o que consegui foi me perder um pouco mais a cada tentativa. E estou apenas na borda deste deserto – disse o rio já exausto. O vento pode voar, por isso pode atravessar o deserto.
– Continue a lançar-se com violência, como estava fazendo – disseram-lhe as areias –, e desaparecerá ou se transformará em pântano. Você deve permitir que o vento o leve ao seu destino.
– Mas como posso fazer isso? – perguntou o rio.
– Aceite ser absorvido pelo vento – respondeu o murmúrio.
– E uma vez desaparecido, como recuperar minha identidade? Quando serei novamente um rio?
– O vento, o vento – murmuraram as areias – ele cumprirá sua função.
– Mas, como saber se você diz a verdade?
– gritou o rio.
– É assim – continuou a voz, do fundo das areias. Se você não acredita, se transformará em pântano. E um charco é muito diferente de um rio.
– Mas não posso continuar tal como sou agora? – implorou o rio.
– É impossível – murmuraram as areias. – Você não pode conservar sua forma atual. Mas se sua parte essencial for transportada, voltará a ser um rio.
– Mas – lamentou-se o rio –, nem mesmo sei qual é a minha parte essencial.
Estranhas lembranças lhe faziam eco. Como se alguma parte dele (mas qual?)
tivesse sido levada pelo vento. Parecia que se lembrava de que tudo aquilo devia acontecer-lhe, e que devia cumprir seu destino, mesmo que não tivesse a mínima vontade.
E o rio parou de resistir. Suas águas se elevaram como vapor nos braços acolhedores do vento que as levou muito depressa, muito longe, e as ergueu muito alto, sobre os cimos, até o longínquo reino das montanhas, muito além do deserto.
Então, o rio tomou consciência de seu ser, onde ressoava o eco de uma voz, vinda das areias:
– Nós, as areias, conhecemos o caminho que se estende, dia após dia, desde o fim dos rios até o longínquo reino das montanhas.

Eis por que se diz: o rio da vida tem um caminho, e seu destino está inscrito nas areias.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Dia duro pela frente.
Duas reuniões e alguns leões para amansar...

Estou muuuito feliz e lisonjeada com a ilustre visita da Giórgia (Coisas Bobas). Seja bem-vinda SEMPRE!

quarta-feira, outubro 05, 2005

Ponto de vista

Um dia um pai de família rica levou o filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite no sítio de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, Papai!.
- Você viu como as pessoas pobres podem ser?
- Sim.
- E o que você aprendeu?
O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa; eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz; eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada; eles têm uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. E o filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quão pobres nós somos!


Essas é uma das minhas histórias preferidas para demonstrar como temos a visão limitada, ou como enxergamos apenas o que queremos.

Feliz Aniversário


Felicidades pra minha irmãzinha que eu adoro!
E sucesso, dinheiro, saúde...

segunda-feira, outubro 03, 2005

Desanimei um pouco de escrever.
Meu leitor mais assíduo não tem mais acesso livre à internet.
Mas, mesmo assim separei umas historinhas pra contar.